Em 2025, a Congregação do Santíssimo Redentor celebra 116 anos de sua chegada às Filipinas, fato significativo para a história da Australásia. Tudo começou com a fundação em Upon, em 1906, a primeira dos Redentoristas na Ásia. No entanto, o começo não foi muito tranquilo. Leia MaisConheça a comunidade redentorista centenária da EspanhaCasa Geral Redentorista completa 170 anos de fundação Descubra o que está representado na Cruz Redentorista
Persistência e perseverança vencem as dificuldades iniciais
Os Estados Unidos da América eram a potência ocupante do país. Os primeiros missionários eram australianos, mas foram confundidos com os americanos e ao chegar foram submetidos a um boicote que durou várias semanas. Os filipinos não apenas se recusaram a ir à igreja, mas também se recusaram a vender provisões para a comunidade redentorista. Quando um padre de uma paróquia vizinha explicou quem eram os recém-chegados, o boicote terminou e a banda da cidade sinalizou a verdade fazendo uma serenata com música irlandesa para a comunidade.
Sob o comando do padre Patrick Leo, a nova comunidade se ocupou em cuidar da paróquia que lhes foi confiada, em Upon, além de atender os distritos de Córdoba e Santa Rosa, que haviam sido incluídos em sua área de atendimento. Com a chegada de outros confrades da Austrália e da Nova Zelândia, teve início a pregação de missões com grande eficácia.
Importante recordar que as Filipinas, pelo fato de ter sido colônia espanhola, de quem receberam a fé, é o país mais católico da Ásia e Oceania.
A transformação do grande santuário
Desde o momento de sua chegada às Filipinas, através das missões e retiros, os Redentoristas introduziram e propagaram a devoção a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Em 1913, se estabeleceram na paróquia de Malate, em Manila, onde ergueram um pequeno, mas popular santuário em sua homenagem.
Depois, em 1932, os redentoristas foram transferidos para Baclaran. Uma família de velhos amigos e benfeitores de Malate, doou um belo altar-mor para a nova fundação e insistiu que a igreja fosse transformada num santuário em homenagem a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
Com o advento da Segunda Guerra Mundial, os japoneses, que haviam invadido o país, tomaram a casa redentorista de Baclaran e a comunidade se dispersou. Os redentoristas australianos e neozelandeses foram exilados em Los Banos, mas o superior, padre F. J. Cosgrave, por ser irlandês, foi poupado da prisão devido à sua nacionalidade. Antes de partir, o padre Cosgrave retirou o ícone do altar-mor e confiou sua custódia a uma família local. No final da guerra a casa da família foi incendiada e ninguém ficou sabendo do paradeiro do ícone.
Durante a guerra, os japoneses usaram uma prisão em Bilibid para guardar os valiosos artigos roubados das casas filipinas. Após a libertação do país veio a grande e feliz surpresa: o ícone havia sido preservado e redescoberto. Os redentoristas foram então informados e o ícone foi devolvido a Baclaran. A partir de então a devoção a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro não parou de crescer, florescendo, sobretudo, quando a Novena Perpétua foi introduzida em Baclaran no ano de 1948.
O fenômeno Baclaran hoje se tornou lendário. Todas as quartas-feiras, cerca de 100 mil pessoas se dirigem à igreja redentorista de Baclaran para a Novena Perpétua, sendo que na primeira quarta-feira do mês, esse número chega a 120 mil pessoas.
A fundação em Baclaran logo foi seguida por outra em Lipa, em 1936. No início, esta comunidade realizava retiros curtos em toda a diocese, seguidos de missões em cada paróquia, mas a necessidade mais premente do povo era a falta de instrução, que nos bairros mais remotos era quase total. A pregação era muitas vezes limitada a uma semana, enquanto resultados mais duradouros eram esperados nos contatos mais diretos com as pessoas. Isso geralmente significava compartilhar as condições de vida das pessoas nos lugares mais isolados com muitas viagens feitas a pé.
Para realmente construir e melhorar as relações com o povo, os redentoristas trabalharam duro para aprender as línguas locais, de modo que, sempre que possível, missões e instruções eram conduzidas nas línguas filipinas tagalo e becol.
A missão redentorista nas Filipinas continua a florescer e aos poucos, nesses 116 anos de caminhada, os confrades filipinos deram seu próprio estilo e sabor à missão.
Instituto Histórico Redentorista.
.:: Conheça a história do Ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro ::.
Fonte: Tradução livre: Pe. Inácio de Medeiros, C.Ss.R.
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