O que um seminarista faz nas férias?

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Nas férias o seminarista pode continuar vivendo o seu processo de formação.

Quando chegam as férias, vem com elas um tempo de descanso e muita curtição. Mas como será que é esse tempo para os seminaristas? Será que é diferente?

Para um jovem que está nos primeiros anos de seminário, a saudade da família pode falar bem alto. E aí as férias são uma oportunidade para visitar os pais, irmãos e amigos. Na maior parte das congregações religiosas e seminários diocesanos, os seminaristas podem visitar a sua casa no mínimo duas vezes ao ano, durante o período de férias do ano letivo.

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Em muitos casos, o tempo de férias acaba sendo muito parecido como quando ele era um jovem e leigo na sua comunidade. Apenas há um comprometimento a mais que ele acaba conquistando, sendo agora um seminarista, é o que comenta o padre Lucas Emanuel, promotor do Secretariado Vocacional Redentorista.

“É importante que o seminarista não tire férias de Deus, da comunidade, das pessoas. Porque quando o seminarista sai de férias, as pessoas de sua comunidade podem olhar para ele de uma maneira diferente e, por isso, ele deve estar disposto a ser essa presença na sua família e na comunidade, na medida do possível”, explica o promotor. 

Em muitas dioceses e congregações, os seminaristas têm um tempo reservado à família e, em alguns momentos especiais, eles podem se dedicar a atividades missionárias. Para eles, o estágio pastoral e missionário é muito importante, e é bom saber que esse compromisso vai sendo cada vez mais exigido com o passar dos anos na vida de seminário.

“De acordo com as etapas que ele vai percorrendo, pode ser que, em alguns momentos, não seja possível tirar tanto tempo de férias como era antes. Mas o direito às férias permanece, mesmo que reduzido”, esclarece padre Lucas Emanuel.

Os seminários são principalmente espaços educativos para formar seminaristas missionários e depois padres e irmãos missionários. Por isso, pode-se dizer que a formação de um seminarista nunca entra de férias, ou seja, a espiritualidade não tira férias! Todo tempo, espaço e evento são formativos e não apenas no período de vivência nas casas formativas.

Mas é claro que, junto a tudo isso, os momentos com a família, passeios, leituras, descanso e tantas outras atividades podem (e devem) fazer parte da vida do seminarista em toda a sua caminhada formativa.

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