“O interesse pela história é um sinal de vitalidade de um grupo, sobretudo, nos momentos de profunda revisão. Queremos compreender bem quem somos, como e porque estamos presentes na Igreja e no mundo. Não queremos perder a nossa identidade no hoje de nossa vida e de nossa sociedade. Buscamos construir uma história que nos ajude a compreender a realidade integral de nosso passado para poder criar o nosso presente e nos projetar para o nosso futuro”.
Pe. Juan Lasso, Superior Geral Emérito – 1987.
Na Congregação Redentorista existe um organismo que busca manter vivo o interesse pela sua história. Trata-se do Instituto Histórico, que desde a sua fundação realiza um trabalho silencioso e discreto, mas importante e necessário, no sentido de preservar o passado comum e projetar o futuro com muita esperança.
Origens e história
Vários Capítulos Gerais da congregação já haviam tratado sobre a importância dos estudos históricos e da preservação de sua memória, até que em 1948, por ocasião do Primeiro Congresso dos Historiadores Redentoristas, se tratou concretamente da necessidade de se criar um Instituto Histórico.
Junto com a proposta, aparecia a necessidade de se organizar melhor o Arquivo Histórico da Congregação, criando uma Biblioteca Histórica e valorizando a obra de nosso fundador Santo Afonso, trabalhando na edição crítica de sua imensa correspondência.
Foi assim que, dando continuidade à proposta, no dia 11 de dezembro de 1948, o Superior Geral, Pe. Leonardo Buijs, fundava em Roma o tão sonhado instituto e nomeava os seus primeiros membros.
A partir de então, o instituto iniciou os seus trabalhos e hoje, quase 77 anos depois, procura continuar cumprindo a sua missão diante dos novos desafios, como por exemplo, a perda da Memória Histórica dos confrades e da congregação.
Os primeiros frutos do instituto se deram com a publicação em dois volumes da obra do Pe. Maurice de Meulemeester (Província Belga) com a história sumária da Congregação Redentorista.
Depois, a partir de 1953, o instituto passou a publicar duas revistas: a Spicilegium Historicum, cuja primeira edição é de 1953, e a Bibliotheca Histórica CSsR, cujo primeiro número foi publicado em 1955.
Por muito tempo, os responsáveis pelo instituto e pelas publicações eram confrades distintos e tinham uma caminhada em separado, até que, no tempo do Superior Geral Pe. Ariovaldo Amaral, foram unidos numa só equipe.
Muitos confrades se sucederam desde então no estudo aprofundado da História da Congregação Redentorista, na produção de livros, artigos e estudos que são publicados regularmente, por vezes uma edição anual e por vezes duas edições.
Desde o tempo do Superior Geral Pe. Joseph W. Tobin (hoje Cardeal Joseph W. Tobin), o instituto e o arquivo histórico trabalham de forma mais integrada numa só identidade e numa mesma sede, mesmo tendo sido o Instituto Histórico fundado quando o arquivo já tinha feito uma longa caminhada.
Anexo à Cúria Geral funcionam o Instituto Histórico, a Biblioteca Histórica e o Arquivo Geral da Congregação, que recebe farta documentação do Governo Geral, de seus diversos organismos e das Unidades da Congregação.
O objetivo do Instituto era e continua sendo o mesmo desde sua fundação, no propósito de promover a pesquisa histórica sobre as origens, a evolução da Congregação, bem como das várias atividades realizadas pela Congregação e por seus membros a partir de 1732.
Diretores e colaboradores
Os primeiros responsáveis pelo Instituto Histórico foram o Pe. Maurice de Meulemeester (Bélgica), como presidente; tendo o Pe. Oreste Gregorio (Nápoles), como secretário; o Pe. Peter Bernards (Colónia) e o Pe. Giuseppe Löw (Viena) como membros.
Em 1968, outro grupo foi chamado para trabalhar no Instituto: o Pe. Louis Vereecke, como presidente; o Pe. Giuseppe Orlandi, como secretário; o Pe. Oreste Gregorio, o Pe. Andreas Sampers e o Pe. Fabriciano Ferrero como membros, ajudados por outros confrades que viviam fora de Roma e da Itália.
Nos anos seguintes, o Pe. Samuel J. Boland, Pe. Carl Hoegerl, Pe. Otto Weiss, Pe. Manuel Gómez Ríos e o Pe. Gilbert Enderle deram o seu precioso contributo, tendo Pe. Fabriciano Ferrero como presidente.
Com a mudança da sede do instituto e com a aprovação de seus estatutos, o Pe. Noel Londono, na qualidade de Conselheiro Geral, foi o seu presidente, tendo um grupo de confrades e outros colaboradores que trabalhavam nas publicações.
Ele foi seguido por outros redentoristas e, por fim, Pe. Adam Owczarski, da Província da Polônia dirigia o Instituto Histórico e cuidava de suas publicações desde 2013. A partir de 2025, Pe. Inácio Medeiros, da Província Nossa Senhora Aparecida, assumiu essa responsabilidade.
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