Setenta anos de uma vida dedicada ao anúncio da Copiosa Redenção. Esse é o Padre José Roberto Thuler, missionário redentorista da Província Nossa Senhora Aparecida. Neto de suíços, que vieram para a cidade de Nova Friburgo (RJ), o sacerdote nasceu em Mogi das Cruzes (SP), em 1931. Leia MaisPe. Victor Hugo Lapenta e vida evangelizadora pelo mundoDom Carlinhos destaca o trabalho junto aos povos indígenasPe. Peixoto recorda trabalho como arquivista da província
A mãe do Pe. Thuler (como é conhecido) ficou viúva quando o mesmo ainda era criança. Nessa época, ele já tinha o desejo de se tornar padre, mas as condições financeiras da família - formada por ele, a mãe, e mais quatro irmãos - adiaram a vocação.
Na adolescência, José Roberto já era católico e participava das atividades em uma igreja da cidade, mas uma falácia o afastou dos caminhos de Deus. Um colega de igreja o viu dançar em um baile de carnaval e contou ao Padre diretor da congregação, da qual eles faziam parte.
Resultado: foi expulso da congregação. A decisão o afastou da Igreja durante quase sete anos, em um período no qual o Pe. Thulher se definia como “nem bem ateu e nem bem à toa”.
A conversão aconteceu no período em que o jovem José Roberto estava no Exército, em Caçapava (SP). Um amigo muito católico, chamado João Batista, foi conversando aos poucos com ele, e o convenceu a voltar para a Igreja:
“Esse rapaz, João Batista, me levou de volta para a Igreja. Aí voltou de novo a vocação de ficar padre. Aí então que aconteceu tudo e me tornei sacerdote. Naquela época eu era jovem, de 22 anos, tinha namorada, dancei muito baile, dancei muito carnaval. Quer dizer, eu era um jovem normal, né (sic)? Com 22 anos e pouco que eu fui para o seminário, para ficar padre. E graças a Deus, por enquanto, eu estou firme”.
Ativo na Igreja após este “reencontro com Deus”, José Roberto Thuler deixou o serviço militar obrigatório e passou a trabalhar em uma empresa do estado de São Paulo. À época, tinha uma namorada e contribuía financeiramente com a família. Mas o desejo de se tornar sacerdote renasceu e, com a colaboração do seu então chefe, conheceu os Missionários Redentoristas.
A decisão foi então anunciada para a mãe, que em um primeiro momento se aborreceu, mas acabou entendendo o desejo do filho. Na véspera da partida para o seminário, fez o anúncio para a namorada: “Maria José, hoje é nosso último baile, porque segunda-feira eu vou para o seminário”.
O anúncio não surpreendeu somente a jovem e os familiares, como também os Redentoristas, que estavam diante de um jovem de 22 anos com o desejo de se tornar seminarista - à época, os seminários recebiam, em sua maioria, crianças e adolescentes.
Foi acolhido e, após o período de formação, foi ordenado padre em 1967. De lá para cá, morou em diversas comunidades redentoristas da antiga Província de São Paulo, mas foi na equipe missionária que o Pe. Thuler realmente se encontrou. Fez parte ativamente das Santas Missões Redentoristas entre 1970 e 2005. Ele também marcou seu sacerdócio com trabalhos como arquivista e cronista.
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