Por Elisangela Cavalheiro Em Notícias

Padre Vítor Coelho ensina a morrer com Deus

Padre Vítor Coelho de Almeida esteve pelo menos uma vez diante da morte antes de seu encontro definitivo.

Doente de tuberculose, ele vivenciou durante sete anos um momento de reclusão, sofrimento e angústia quando tratava a doença. A enfermidade deixou Padre Vítor com apenas um pulmão.

Na imagem abaixo, ele estava diante do Palácio do Governo, que ficava em Campos do Jordão (SP) para onde ele se retirou para o tratamento. Lá, olhando para a natureza Padre Vítor devia refletir sobre sua vida ao mesmo tempo que confiava em Deus tudo o que ele não podia controlar. 

Ele mesmo anos depois, já livre da doença, se lembra desse momento em um artigo no Jornal Santuário: “Há sete anos, um doente subia triste as encostas daqueles montes, fugindo da morte que o seguia como sombra”. Padre Vítor viveu ainda mais 38 anos, e contribuiu para que a devoção a Aparecida ganhasse ainda mais o Brasil através da Rádio Aparecida e do Clube dos Sócios e do seu ministério junto aos romeiros em Aparecida.

No livro "Os ponteiros apontam para o infinito", uma coletânea de seus escritos, ele deixa um ensinamento de fé diante do momento derradeiro. Confira abaixo o que ele nos indica. 

Comissão do Patrimônio Histórico Provincial
Comissão do Patrimônio Histórico Provincial
Pe. Vítor Coelho diante do Palácio do Governo em Campos do Jordão, quando tratava a tuberculose


Padre Vítor fala da importância do sacramento do viático, ou seja, da última comunhão eucarística. Ele diz que nossa vida neste mundo é uma grande batalha. 

"Chega, porém, a hora suprema, a hora de atravessar aquela porta, aquela passagem da eternidade. Então, trava-se a última e decisiva batalha". 

Segundo padre Vítor, a eucaristia, quando possível de ser ministrada na enfermidade e diante da "preparação para a morte" é como o "caminho para entrar no céu". 

"Cada comunhão, ao longo da nossa vida, coloca em nós cristãos a semente da imortalidade, porque Jesus disse: 'quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna'. Eis, por que, na hora de morrer, todas as comunhões bem-feitas produzem seu último fruto, o grande fruto da passagem para a vida eterna, a última grande comunhão". 


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