Papa saúda redentoristas pelos 70 anos da Academia Afonsiana

A Congregação do Santíssimo Redentor celebrou no último dia 09 de fevereiro, os 70 anos da Academia Afonsiana. Um encontro dos membros deste instituto com o Papa Francisco marcou a comemoração.

“A celebração do aniversário de uma instituição como esta não pode se limitar às recordações do que foi feito, mas deve, principalmente, levar a olhar adiante e reencontrar entusiasmo na missão, e fazer passos corajosos para responder melhor às expectativas do povo de Deus”, disse o Papa ao atualizar a missão da Academia que desde a sua fundação tem se dedicado à pesquisa e ao ensino da Teologia Moral, no espírito do seu fundador, Santo Afonso Maria de Ligório.

Santo Afonso escreveu que aprendeu sua Teologia Moral acima de tudo ouvindo confissões dos pobres e abandonados, e para eles, dedicou seu ministério e suas obras espirituais e doutrinárias, bem como sua prática para confessores, missionários, bispos e padres, assinalou o Superior Geral da Congregação, padre Michael Brehl, em mensagem para a ocasião.

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Papa Francisco deseja que os institutos universitários e faculdades eclesiásticas sejam exemplos de uma Igreja “em saída”, e que possam dialogar as realidades atuais e encontrar respostas aos “problemas de grande importância histórica que hoje afligem a humanidade”.

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Em sua história, a Academia Afonsiana já formou cerca de 5.000 homens e mulheres. “Uma contribuição significativa para a missão da Igreja no espírito de Santo Afonso”, reforçou o Superior Geral.

A espiritualidade de Santo Afonso é baseada “na profunda convicção de que a vida moral cristã é baseada e fundamentada na prática do amor de Jesus Cristo e na uniformidade com a Vontade de Deus. Tudo isso leva à santidade. Para Santo Afonso, a teologia moral não é apenas uma disciplina teológica independente, mas uma prática vital e integral para a proclamação eficaz da Boa Nova de ‘abundante redenção’ em Jesus Cristo, e este anúncio é direcionado para a salvação e libertação de Jesus”, completou padre Brehl.

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História

O primeiro instituto que deu origem à Academia Afonsiana começou com seis professores e 26 sacerdotes em 1910, e ofereceu cursos de teologia dogmática, moral, direito canônico, filosofia e hebraico. Com a Primeira Guerra Mundial, teve que fechar as portas, e voltou a reabrir definitivamente no dia 9 de fevereiro de 1949, sob a direção do Superior Geral dos Redentoristas, Padre Leonardo Buijs.

Desde 1960, ela faz parte da Faculdade de Teologia da Pontifícia Universidade Lateranense, concedendo graus de licenciatura e doutorado em Teologia Moral.

Localizada no coração de Roma, perto do Coliseu e a cem metros da Basílica de Santa Maria Maggiore, a Academia Afonsiana acolhe 300 estudantes de mais de 60 países de todos os continentes e formam uma comunidade internacional de leigos, padres, religiosos e religiosas liderada por 30 professores, dos quais 20 são Redentoristas.

A influência da Academia atingiu não apenas seus alunos, mas a Igreja Universal. Vários de seus professores colaboraram ativamente na elaboração de documentos fundamentais do Concílio Vaticano II, como Gaudium et Spes. Um deles foi convidado para dirigir os exercícios espirituais ao papa Paulo VI.

A Academia Afonsiana é a realização de um grande sonho da Congregação Redentorista, e do compromisso com o seu carisma missionário, sempre sob a inspiração e orientação do fundador e grande moralista Santo Afonso, doutor da Igreja e patrono de moralistas e confessores.