Padre Rubem Leme Galvão, 98 anos. Quem diria que esse homem de voz mansa e que muito fez pela evangelização por meio das missões redentoristas nem pensava em ser padre, inclusive detestava que o domingo havia chegado para ir à Santa Missa.
“Eu era o mais rebelde dos católicos! Teve um dia que mamãe ficou adoentada e pensei ‘ufa, me livrei’, mas foi por pouco, pois uma tia veio me buscar e de tão bravo que eu estava, fui chutando areia no sapato dela o caminho todo até a Igreja. Você pode imaginar o que me aconteceu depois que cheguei em casa!”, conta aos risos.
Tudo mudou quando saiu de sua cidade natal, em Lavrinhas (SP) para morar em Aparecida (SP), por conta do emprego de seu pai como diretor do Grupo Escolar Chagas Pereira. A casa em que moravam era perto do Seminário Santo Afonso, e com isso, passou a frequentar as festas dadas no local, acompanhado de seu pai.
Essas visitas fizeram o seu coração se interessar. Para o menino que sonhava ser aviador decidir ser padre foi como uma explosão na família. “Diziam que era mais fácil boi voar do que o Rubinho ficar padre”, relembrou a brincadeira na época.
Ele pode não ter voado como pensava, mas sua voz viajou mais longe seja pelas ondas da Rádio Aparecida, em que foi diretor por 10 anos e apresentou o célebre programa “Marreta na Bigorna”, assim como pelas viagens em missões redentoristas que fez despertar inúmeras vocações.
Prestes a completar 99 anos, afirma que servirá sempre ao seu propósito na vida de anunciar o Evangelho até o último suspiro.
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Simplesmente linda a trajetória do Padre Galvão. Um detalhe: Conheci seu irmão, Sr. Francisco Leme Galvão, que além de conceituado engenheiro aeronáutico também se tornou piloto. O Sr. Francisco nos contou que em uma ocasião precisou fazer um pouso forçado com seu planador em uma plantação e acabou danificando-a. O que o salvou da fúria do fazendeiro foi ter se identificado como irmão do Pe. Galvão pois o Marreta na Bigorna era conhecido pelos Brasil afora. Parabéns pela homenagem.
Minha mãe não perdia o programa Marreta na Bigorna.
E assim nós os filhos também ouvíamos e ficávamos imaginando como que ele era.
Depois com a tv sempre que ele aparecia era e é uma emoção muito grande.