A Província Redentorista de São Paulo se prepara para, com toda a Igreja, receber a Profissão Perpétua e a Ordenação Diaconal do frater Robério Santana de Lima neste mês de março de 2022.
O jovem fará os Votos Perpétuos na sexta-feira, 11 de março, às 18h, na Capela do Seminário Santo Afonso. A celebração poderá ser acompanhada pelo Facebook e YouTube da Província Redentorista de São Paulo.
A celebração de Ordenação Diaconal acontece às 18h do sábado, 12 de março, no Altar Central do Santuário Nacional e poderá ser acompanhada pela TV Aparecida, Aplicativo Aparecida e Aparecida ao vivo.
O A12 conversou com o frater, que partilhou um pouco sobre o que é viver este momento.
Portal A12 - Com a proximidade de sua ordenação diaconal, qual é o sentimento que vive neste momento?
Frater Robério Santana de Lima - Neste momento tão especial em minha vida, vivencio o sentimento de profunda gratidão, pois nestes dias venho relembrando a caminhada feita até o momento, os desafios e alegrias que passei. Gratidão a Deus por ser tão bom para comigo, por ter me sustentado nesta bonita jornada em direção ao “sim” definitivo. Também me vem o sentimento de alegria e esperança. Sinto que a graça de Deus, na medida em que se aproximam os meus votos perpétuos e ordenação, me sustenta e me impulsiona a avançar para “águas mais profundas”.
Leia MaisEntenda: O que é a celebração de Ordenação Diaconal?A12 - Sobre a sua escolha vocacional, conte um pouco de sua trajetória. De onde veio e porque escolheu ser um missionário redentorista?
Frater Robério Santana de Lima - Eu fui descobrindo a minha vocação a vida religiosa gradativamente. Inicialmente, não pensava em ser religioso. Quando morava no Ceará, pensava em outras vocações, como o matrimônio e, ao mesmo tempo, seguir carreira de professor ou de algo assim. O que eu não sabia era que Deus, com o passar do tempo, iria-me “fisgar” para a vida religiosa.
Depois de viver muito tempo no Ceará, mudei para São Paulo no ano de 2004. Lá no Ceará, sempre tive uma vida muito ativa junto às novenas e terços. Entretanto, essa vida de comunidade era muito restrita, pois os terços e novenas não aconteciam todos os dias, mas em alguns meses ao longo do ano.
Em São Paulo, comecei a frequentar mais a comunidade. Diferente do que ocorria lá no Ceará, em São Paulo havia missas nas quartas e sextas. Sempre que possível, eu estava presente. Com o passar do tempo, fui me envolvendo mais nas pastorais e movimentos. Participei inicialmente da Pastoral da Acolhida, depois dos Coroinhas e Acólitos e da Catequese.
Com a participação da vida de comunidade e o testemunho do pároco da época, Padre Sidnei, fui me despertando para o sacerdócio. Comecei a fazer os encontros vocacionais na Diocese de Mogi das Cruzes (SP), gostei muito, principalmente da acolhida e alegria. A eles sou muito grato, pois me ajudaram a fazer um maravilhoso discernimento. Entretanto, mesmo me sentido muito bem nos encontros da diocese, parece que meu coração ansiava para outra coisa (a questão da vocação realmente é um verdadeiro mistério).
Continuando o meu discernimento, descobri a vida religiosa de uma forma muito simples. Um dia, folheando uma Revista de Aparecida, encontrei uma frase que dizia mais ou menos assim: “O missionário vai onde precisa do seu trabalho”. Aquela frase roubou meu coração e, dali em diante, fui tomado por um desejo de conhecer os Missionários Redentoristas. Entrei em contato com o Secretariado Vocacional e fui, a partir de 2010, fazendo os encontros. Em 2011, entrei para o seminário e, assim, comecei a realizar meu processo vocacional, chegando aos meus votos perpétuos e ordenação diaconal que se aproximam.
Eu me sinto chamado por Deus para me consagrar na Congregação do Santíssimo Redentor. Antes de qualquer coisa, sinto que Deus me atraiu para ser Missionário Redentorista. Ao responder ao chamado de Deus e começar o processo de acompanhamento vocacional, fui me encantando com o jeito simples de ser dos Missionários. Na Congregação, entendi que somos anunciadores, discípulo do Mestre.
Escolhi permanecer e me entregar porque entendi que nossa Congregação se esforça todos os dias para que as pessoas sintam a graça e o amor de Deus atuando em suas vidas. E o mais lindo, a meu ver, é que não fazemos isso sozinho, mas em comunidade. Encontramos Jesus, experimentamos a presença Dele em nossa vida e em nossa comunidade e, de modo muito simples, proclamamos suas grandes maravilhas.
A12 - O Sacerdócio pra você abre perspectivas para realizar quais sonhos?
Frater Robério Santana de Lima - Assumir o presbiterado, para mim, não é status, uma promoção ou ter privilégios diante dos outros fieis que fazem parte do povo de Deus, mas consiste, em primeiro lugar, ser um discípulo que ouve a voz do Jesus e responde com amor a essa missão.
Então, entre os irmãos, o presbítero deve ser aquele que faz uma experiência profunda com o Mestre, que se deixar interpelar por Ele, que ouve Sua Palavra e sai pelo mundo proclamando Suas grandes maravilhas. Creio que o presbítero é o primeiro apaixonado pelo Mestre e sua paixão é tão intensa e profunda que, em seu ministério, busca confirmar os irmãos e irmãs na fé.
Profundamente apaixonado por Deus e pela missão, acredito que o padre é também aquele que busca apontar o caminho para a reconciliação e comunhão. Neste sentido, acredito que, ao responder ao sacerdócio ministerial para o qual somos chamados por Deus, nos tornamos felizes e realizados.
Por meio deste 'sim' todo particular e especial, nós somos colocados no caminho da santidade. Assim como as demais vocações existentes no seio da Igreja o sacerdócio ministerial nos leva a se santificar e ajudar os outros a se santificarem. Torna-nos trabalhadores na vinha do Senhor; trabalhadores que têm como missão criar pontes e instaurar o Reino de amor, justiça e paz.
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