Os Redentoristas em Aparecida ainda não tinham se instalado completamente no Brasil e já começaram as missões.
Logo no Natal de 1894, o padre Lourenço Gahr foi a São Paulo para celebrar para os alemães, e novamente no dia 25 de janeiro. Foi também a Santos onde pregou um retiro espiritual para religiosas e já em março de 1896 começaram mais amplamente os trabalhos de missões.
:: A chegada dos Missionários Redentoristas a Aparecida
Entre elas, com o padre Siebler, uma quase missão em Bonfim e outra em Lagoinha. Com o padre Gebardo para os alemães de Juiz de Fora. Já em abril, uma quase missão em Potim e Cunha. Eram missões improvisadas, pois não tinham experiência dessa atividade na Baviera, seu país de origem. Na época, contavam com a formação missionária do confrade holandês padre Brandaw.
Até os anos 60 do século XX também foram muitos os retiros pregados em nossas casas redentoristas, e a missão começou a expandir-se com os missionários assumindo novas frentes de atuação.
- Em 1905, assumem a paróquia e santuário da Penha;
- Em 1913 outro santuário, Bom Jesus dos Perdões,
- Em 1920, abrem a casa missionária de Araraquara.
Sucessivamente assumem casas em Pindamonhangaba, Tietê, São João da Boa Vista, a construção do Seminário Santo Afonso, a casa do Jardim Paulistano na capital paulista, em Sacramento (MG), Garça, Seminário São Geraldo e o pré-Seminário da Pedrinha. Notemos que desde o começo houve sempre o cuidado em formar novos missionários, padres e irmãos.
:: A história do Seminário Santo Afonso
Cada comunidade organizava suas missões paroquiais e retiros sob o comando do superior da casa e, por vezes, uniam forças com outros. Periodicamente acontecia um segundo noviciado para a formação de novos missionários e conferências missionárias.
Alguns passos pastorais devem ser evidenciados:
- Incentivo a irmandades e confrarias piedosas, a Liga Católica Jesus, Maria e José, Ação Católica, Legião de Maria, Cursilho de Cristandade;
- Missãozinha dos romeiros que iniciada em Aparecida em 1948;
- A fundação da Rádio Aparecida;
- A construção da Nova Basílica;
- A Pastoral Operária desenvolvida diretamente em fábricas da cidade de São Paulo;
- E em janeiro de 1959, em Aparecida, a distinção da Paróquia e do Santuário.
A década de 50 foi de grandes passos da Igreja no Brasil. O surgimento da CNBB e de planos de pastoral; a criação da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB); a realização do Congresso Eucarístico Internacional do Rio de Janeiro; a fundação do Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM); alfabetização de adultos; ligas operárias e pastoral para camponeses e juventude. Um pouco mais, um pouco menos, os redentoristas foram integrando-se a essas novidades.
A partir de 1956 começaram a ser introduzidos na Igreja do país as práticas de planejamento pastoral e de execução desses planos. Na Província isso iria ganhar vida após 1976. Antes, entre nós, a praxe era fazer o que sempre se fez, sob o comando centralizado dos superiores que tudo decidiam e organizavam.
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