Apenas dois anos após haver se diplomado como advogado, tornando-se um dos mais brilhantes de seu tempo, Santo Afonso de Ligório deixou a Congregação dos Jovens da Nobreza, passando para a Congregação dos Doutores, dirigida pelos padres do Oratório, que foram fundados por São Felipe Neri. Leia MaisHistória: Papa Pio VI reparou erro histórico cometido contra Santo AfonsoSanto Afonso Ligório e o Papa Francisco43 frases de Santo Afonso para viver na presença de Deus
Em seu tempo era comum que os adolescentes e jovens, sobretudo, aqueles provenientes das famílias da alta sociedade, ingressassem em alguma associação ou Congregação onde, em meio a outras atividades, completassem sua formação cristã realizando trabalhos de cunho socio-caritativo junto às categorias menos favorecidas da sociedade.
Os membros da Congregação dos Doutores possuíam educação superior e, graças à orientação recebida da espiritualidade de São Felipe Neri, faziam um grande bem para a sociedade.
Na constituição de sua espiritualidade, que depois passaria aos membros da congregação por ele fundada em 1732, nota-se claramente a grande influência da doutrina espiritual de São Felipe Neri.
Uma experiência de vida
Santo Afonso procurou observar com exatidão as regras do oratório e a cada domingo, junto com seus companheiros, assistia ao “Ofício Divino”, absorvendo os atos de piedade que lhes eram propostos. Um dos principais era a visita aos doentes, que ele realizava especialmente no Hospital dos Incuráveis. Este hospital, como o próprio nome já diz, tratava as pessoas portadoras de doenças graves, sobretudo, a tuberculose, que não tinha cura, e os diversos tipos de doenças contagiosas trazidas por algum navio chegado ao movimentado porto de Nápoles.
A experiência realizada junto aos doentes no Hospital dos Incuráveis marcaria profundamente a vida e a futura ação pastoral de Santo Afonso. Foi ali que ele passou a se condoer com a situação calamitosa dos menos favorecidos da sociedade, experiência que depois o faria deixar tudo para evangelizar os cabreiros das regiões de Scala.
Afonso de Ligório se dedicava com solicitude aos que estavam internados no hospital, um asilo de todas as misérias humanas, tendo sob seus olhos, inclusive, a experiência das mortes mais dolorosas.
No serviço aos doentes procurou superar a repugnância própria da natureza humana, podendo ser visto, em seu hábito de advogado, junto com seus colegas de profissão, dando aos doentes palavras e gestos de conforto, socorrendo-os em suas enfermidades, cuidando de seus leitos, trocando suas roupas, dando-lhes comida, remédios e o tratamento que o seu precário estado de saúde exigia.
A serenidade, a bondade e a solicitude para com todos era objeto de admiração e respeito dos que o viam exercendo as mais humildades tarefas, longe dos privilégios e tratamentos obsequiosos que sua condição de nobre poderia exigir.
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