Nesta quinta-feira, 21 de julho, o Santuário Nacional celebrou o segundo dia do Tríduo em preparação à 11ª Romaria do Padre Vítor Coelho de Almeida, momento onde os fiéis são convidados a rezar pedindo para que a Igreja reconheça suas virtudes, seus milagres, para então beatificá-lo e canonizá-lo. Leia MaisTríduo: Santuário Nacional celebra a força das palavras de Pe. VitorPe. Vitor e a Santíssima Trindade
A Missa foi presidida pelo Pe. Anísio Tavares, vice postulador da causa de beatificação do pe. Vitor. A Eucaristia foi concelebrada por outros padres convidados, entre eles o pe. Gilberto Paiva, que foi o pregador da celebração.
Na data em que se completam 35 anos da morte de pe. Vitor Coelho. O pregador da celebração e também biógrafo do Apóstolo de Aparecida, pe. Gilberto, iniciou relembrando o dia da morte e falou sobre o pedido dos Missionários Redentoristas para que a Igreja o torne santo.
“Na entrada do hospital ele passava para outra realidade, que nós também aguardamos um dia passar, a eternidade. Por isso, hoje, dia 21 de julho, 35 anos da morte desse nosso companheiro, desse nosso confrade, que nós queremos que seja reconhecido Santo. Vocês que estão aqui, são testemunhas visíveis, testemunhas presenciais, para nos ajudar a rezar e a reconhecer a alegria de ter um homem canonizado, beatificado e bem aventurado entre nós, que conviveu conosco e continua entre nós, caminhando, seguindo os passos de Jesus Cristo”.
Ainda em sua reflexão, convidou os fiéis a conhecerem as virtudes e os ensinamentos deste Servo de Deus, que foi um exemplo de santidade. “Temos que pensar: um modelo de vida de Padre Vitor que nós estamos propondo, é exemplo de santidade”
Finalizando sua homilia, o Missionário Redentorista relembrou e pediu a pe. Vitor que ele interceda pelos fiéis e ensine o caminho de santidade.
“Futuro beato, servo de Deus. Padre Vitor ensine para nós esse caminho de santidade, de missionariedade, de santidade; cada um com o coração aberto, assim, do fundo do seu coração, dá uma limpada na garganta e vamos dar um grande viva a Padre Vitor, com uma salva de palmas”.
E assim, os romeiros que lotavam o Santuário Nacional, aplaudiram o Servo de Deus, nesta data que marca os 35 anos de sua Páscoa.
O segundo dia do tríduo que relembra a vida e ensinamentos de Padre Vitor Coelho de Almeida, trouxe o tema: “Pe. Vítor e a Igreja: Espiritualidade eclesial e a santidade cotidiana”. Em entrevista ao A12, o pe. Gilberto Paiva, biógrafo de pe. Vitor, citou exemplos que o Servo de Deus nos deu, sobre missionariedade eclesial e a santidade cotidiana.
“Padre Vitor se destacou em vários quesitos, como o homem da igreja, como homem consagrado, como ordenado ministerialmente e como padre. Através das missões e através da Rádio Aparecida, ele enfatizou muito nos fiéis e nos ouvintes a necessidade das comunidades, formação de comunidades. E na comunidade que nós crescemos, na comunidade que nos libertamos e vamos ser salvos através da comunidade também. E a santidade cotidiana, no nosso dia a dia, o pai de família chamado a ser santo, a mãe de família, o jovem no trabalho, assim como nós consagrados, cada um na sua qualidade, cada um no seu ramo, chamados a santidade”.
Mesmo sem ter um exemplo de família, pe. Vitor sabia que era na família que se tinha um exemplo de santidade.
“Ele não teve família assim como nós olhamos, a mãe morreu muito cedo, o pai era um peregrino andarilho, ele foi quase o menino de rua. Foi colocado no seminário sem ter vocação e depois na formação que recebeu, que ele decidiu continuar. Então ele foge dos padrões, mas ele trabalhou isso sabendo que é na família que se tem estrutura para a santidade”, contou pe. Gilberto.
Pe. Ricardo Fidélis, pároco da Paróquia Basílica do Santíssimo Sacramento, na cidade onde pe. Vitor nasceu, concelebrou a Santa Missa e reforçou a missão do Apóstolo de Aparecida por todo o Brasil, mas principalmente em sua terra natal:
“Reconhecido pelo povo como um grande missionário, ele participou de muitas missões populares, as santas missões redentoristas. Em Sacramento inaugurou a rádio Sacramento, que é filha por assim dizer da Rádio Aparecida, então tem uma história muito bonita. Também pela rádio Aparecida, o Padre Vitor se tornou muito conhecido pelo povo de Sacramento que é o povo da sua cidade natal. Porque o povo sabia que ele era de Sacramento e ouvir a sua voz pela rádio Aparecida, sobretudo a Consagração e a sua importante catequese que alcançava o Brasil todo, mas de modo muito particular a sua terra natal”.
Assista na íntegra a Celebração do 2 º dia do Tríduo em memória a Pe. Vitor Coelho de Almeida
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