Na Igreja existem diversas vocações e um modo de ser feliz respondendo ao chamado de Deus é viver como solteiro, investindo tempo e energia na transformação das realidades que Deus lhe inspira.
Há pessoas que não se sentem chamadas ao compromisso matrimonial, nem à vida religiosa ou sacerdotal. São pessoas que têm como marca maior a solidariedade. Desejam continuar vivendo na família, participando da vida comunitária paroquial como leigos comprometidos com a vida da Igreja; têm uma presença marcante na vida da comunidade e se tornam essenciais no desenvolvimento dos seus objetivos; fazem da vida profissional e familiar o lugar por excelência da realização da sua vocação.
Você poderá identificar essa vocação em pessoas solteiras que precisaram cuidar dos pais idosos ou de algum membro da família; alguém que se encantou com o trabalho de promover o bem-estar de pessoas carentes, como idosos, crianças, enfermos, e doa tempo e energia em ajudá-las diariamente.
Há quem colabore diariamente com instituições que cuidam de pessoas em situação de vulnerabilidade social (crianças, população em situação de rua...); voluntários que partilham seus conhecimentos em projetos sociais de recuperação de pessoas em situação de drogadição; gente de profunda espiritualidade que se interessa pela vida da Igreja e, por amor a ela, entregou-se às atividades de catequizar, de animar a Liturgia, de conduzir os grupos de pastoral e movimentos, de cuidar dos vasos sagrados, de levar a Eucaristia aos doentes; pessoas que se sensibilizam com o extremo sofrimento de populações (como os refugiados de guerra, as vítimas de tragédias naturais, do tráfico humano etc.) e, movidas pelo espírito da caridade, se oferecem para ajudá-las gratuitamente.
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Leia MaisO que é vocação? Entenda mais sobre o projeto de Deus para sua vida Três qualidades dos discípulos para você viver sua vocaçãoUma vocação deve ser sempre respondida com amorA Bíblia é uma referência para a vocaçãoProvavelmente você conheça muitos exemplos de pessoas solteiras felizes, generosas e solidárias ao sofrimento dos irmãos mais carentes ou que interfiram positivamente em alguma realidade para o bem da coletividade. São presenças fecundas que curam as feridas do corpo e da alma. Eles são a mão de Deus em ação.
Enfim, a vocação do homem ou da mulher solteiro(a) não tem nada com a vida de “solteirão”, no sentido negativo do termo (pessoa que, mesmo desejando casar-se, mantém-se solteiro por alguma situação, seja por falta de opção, falta de maturidade ou por inabilidade física ou psicológica).
O solteirão tem como marca principal a solidão; vive sozinho, não por opção, mas sentindo o desejo de casar-se, não dá passos para a realização do seu sonho, talvez por preguiça, falta de empenho ou por egoísmo. Não se envolve com a dinâmica da vida, pensa sempre em si mesmo, vivendo a angústia da solidão; não é uma pessoa receptiva, não se doa nas relações, não gosta de compromissos.
Já a pessoa que assume a vocação de solteiro é fecunda em todas as dimensões. Suas energias sexuais são canalizadas para as relações de amizade e caridade para com todos. Mantém o cultivo da fé através das práticas da oração, da sua participação na comunidade cristã e do serviço a Deus. Sua vida de trabalho é intensa, sempre ocupado em aprender e se aperfeiçoar para servir melhor, e ser um dom de Deus para a realidade onde vive.
É sensível ao sofrimento das pessoas mais necessitadas e ocupa-se em sensibilizar os outros para o serviço aos pobres; seus afetos estão todos voltados para a construção de projetos que marcam o coração e a mente da coletividade, curando, ensinando, auxiliando, orientando, sendo suporte para pessoas e grupos. É alguém que transforma a solidão em espaço criativo e renovador, colocando Deus no centro como luz que guia sua vida. Movido por Ele, é feliz e não se sente sozinho no mundo.
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