Quando falamos de Pastoral Social, não tem como não nos recordarmos da fala do Papa Bento XVI, quando afirma que o serviço da caridade para a Igreja, do mesmo modo que o anúncio da Palavra e a celebração dos Sacramentos, “é expressão irrenunciável da própria essência” (Carta Encíclica Deus caritas est, 25).
A Pastoral Social surgiu dentro da Igreja na década de 70, e tem como finalidade concretizar em ações sociais a solicitude da Igreja diante de situações reais de pobreza e marginalização. Procura integrar em suas atividades a fé e o compromisso social, a oração e a ação, a religião e a prática do dia a dia, a ética e a política. É missão da Igreja anunciar a Boa Nova de Jesus.
A própria Cartilha de Pastoral da CNBB, de julho de 2001, afirma que hoje, como no tempo de Jesus, as multidões dos pobres encontram-se cansadas e abatidas. Abatidas pelo peso da exclusão e da miséria, do abandono e do descaso. Hoje, como ontem, a injustiça e a desigualdade social geram milhares de empobrecidos que se tornam excluídos, quando não exterminados; geram ainda desemprego, violência, dependência química, prostituição, racismo e destruição do meio ambiente.
A Igreja sabe, por revelação de Deus e pela experiência humana da fé, que Jesus Cristo é, verdadeiramente, a resposta total, superabundante e satisfatória às perguntas humanas sobre a verdade, o sentido da vida e da realidade. As preocupações da Igreja são as inquietudes, que estão arraigadas no coração de toda pessoa e que pulsam no mais profundo da cultura dos povos. (Cf. Documento de Aparecida, 380). Por isso, as pastorais sociais assumem a clara tarefa de ser a presença lúcida, consciente, organizada, articulada e vivificadora da Igreja em todos os setores de nossa sociedade.
Não se pode mais pensar apenas na salvação espiritual da pessoa humana, mas sim em sua salvação integral. E, diante disso, a Província Redentorista de São Paulo despertou para a Ação Social, passando do mero assistencialismo para um compromisso com a vida e a dignidade do ser humano em toda a sua integralidade. Exemplo disso são os oito Centros de Assistência Social – CAS, que nós, Redentoristas, desenvolvemos, dentre as demais frentes de trabalho, como: Santas Missões, paróquias, meios de comunicação, santuários e outros mais, oferecendo aos menos favorecidos um serviço social de qualidade, com uma escuta e acolhida qualificada e com amor, buscando a autonomia, o fortalecimento dos vínculos familiares, a elevação de autoestima e a promoção da cidadania.
Leia MaisObra Social Redentorista supera expectativas para o ano de 2020Por amor ao CAS, beneficiários percorrem até 8 km para participar de atividadesObra Social cria cartilha para ajudar na saúde emocional Obras Sociais Redentoristas em tempo de PandemiaNão descuidamos de nosso trabalho de Ação Social, que sempre foi a grande preocupação de nosso Fundador Santo Afonso. Procuramos também cuidar da parte espiritual de nossos colaboradores. Cuidar de quem cuida sempre foi nossa preocupação.
Todos os dias, antes de começarmos o trabalho, reunimos os colaboradores para fazer uma pequena oração pedindo a intercessão de Nossa Senhora para que Deus coloque em nosso trabalho a alegria de servir, seguindo o exemplo de Maria, a Mãe de Deus. Procuramos sempre continuar o Redentor e despertar no ser humano os valores de fé e esperança, fortalecendo os vínculos familiares e o protagonismo social na evangelização e na vida.
Acreditamos que ação social é um caminho fundamental para o cumprimento do carisma de Santo Afonso (opção pelos mais pobres), pois sem ela não existe Congregação. Atualmente, diante do que vivemos no ano de 2020, ficou ainda mais clara a importância de darmos continuidade a nosso trabalho social. Em 2021, estaremos ainda mais presentes e perto dos desprotegidos, oferecendo a eles o atendimento e o auxílio necessário em todos os âmbitos, por meio de nossos programas sociais e projetos.
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