A lei Maria da Penha e o feminicídio foram temas de uma manhã informativa no Centro de Assistência Social Santíssimo Redentor, em Aparecida (SP), no mês passado.
A reunião socioeducativa contou com a participação da advogada Camila Diniz dos Santos (OAB/SP sob n.º 350.697), que atua na cidade de Pindamonhangaba. Foram convidados para o encontro os beneficiários dos programas Vida Ativa e SOS Família.
Inicialmente, a advogada apresentou que, sob diversas formas e intensidades, a violência doméstica e familiar contra as mulheres é recorrente e presente no mundo todo, motivando crimes hediondos e graves violações de direitos humanos.
Apresentou também os porquês da criação da lei Maria da Penha e expôs que a vítima não precisa residir na mesma casa para ser caracterizada a situação de violência doméstica, bem como que a relação familiar não diz respeito somente ao laço sanguíneo, mas também aos laços de afeto, como por exemplo, com o cunhado, o amigo, entre outros.
Romper com a violência é uma decisão difícil, mas é importante pedir ajuda e quanto antes melhor, uma vez que a tendência dos episódios de agressão é de agravamento. Explanou ainda sobre os meios pelos quais a mulher deve procurar ajuda e como proceder diante de uma situação de violência, assim como sobre as medidas que as autoridades devem tomar. A advogada expôs três situações práticas para que as beneficiárias pudessem entender quando deve ser aplicada a lei Maria da Penha.
Esse momento foi oportuno para troca de experiências e de muitos ensinamentos. Após a discussão, foram apresentadas as principais alterações recentes na lei, advindas com a Lei do Feminicídio, bem como os índices desse crime no Brasil.
Para concluir, enfatizou aos beneficiários que a procura por informações e apoio são os primeiros passos para sair da situação de violência. Romper com a violência é uma decisão difícil, mas é importante pedir ajuda e quanto antes melhor, uma vez que a tendência dos episódios de agressão é de agravamento. A reunião socioeducativa encerrou-se com um sorteio de livros, presenteados pela advogada, e com a comemoração dos aniversariantes participantes dos programas Vida Ativa e SOS Família.
Grupo de Jornal do CAS Santíssimo Redentor leva aos beneficiários um momento informativo sobre violência doméstica e feminicídio.
Em parceria, as oficinas de apoio pedagógico e dança, trabalharam sobre o tema violência doméstica e feminicídio. Através do Jornal do CAS, o qual é formado pelos adolescentes e jovens do Programa Semear e Inclusão Jovem, os beneficiários pesquisaram e discutiram sobre o papel da mulher na sociedade, abordando a época da pré-história, idade média e a mulher na Indústria, como também discutiram sobre o empoderamento feminino e por fim apresentaram a triste realidade de casos de feminicídio no Brasil.
A partir dessa discussão o grupo do jornal realizou uma entrevista com a Advogada Camila Diniz dos Santos (OAB/SP sob n.º 350.697), em que as beneficiários fizeram vários questionamentos a cerca do assunto. Como encerramento do tema do mês de agosto, o grupo de jornal levou aos outros beneficiários participantes do CAS uma apresentação informativa, através de cartazes, discussões e finalizando com a apresentação da entrevista realizada.
Colaborou: Psicóloga Alyne Monteiro
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