As Obras Sociais Redentoristas são uma importante frente de trabalho a favor da qualidade de vida e da superação da vulnerabilidade social. Com a pandemia do novo coronavírus esse trabalho precisou inovar para atender os assistidos já que todo o seu atendimento era presencial.
Conhecidos também pela sigla CAS, que significa Centro de Assistência Social, seu trabalho se organiza a partir de 7 obras localizadas no Estado de São Paulo e uma na cidade de Sacramento, no Triângulo Mineiro, e atinge cerca de 3 mil pessoas entre crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos.
Veja o que conta sobre o assunto, o padre José de Vilas Boas, missionário redentorista que atua junto desse trabalho.
Padre Vilas Boas é membro do Conselho dos CAS da Província de São Paulo e ecônomo provincial. Ele explica que as obras sociais durante este tempo de isolamento social tiveram que adaptar as atividades que eram exclusivamente presenciais para não desamparar os assistidos.
“O trabalho social no centro de assistência é um trabalho presencial, de grupo e interatividade (...). Com essa situação nós tivemos que inovar também. O nosso centro ele não parou, nós continuamos exercendo o trabalho dentro dessa situação com uma intensidade menor”, assinala o redentorista.
O trabalho dos diversos centros nesse período tem sido feito, em grande parte, por meio das redes sociais. Diariamente, as equipes técnicas e os educadores produzem e enviam, via WhatsApp e outras redes sociais, vídeos educacionais, de atividades, de música, contação de histórias, exercícios físicos, receitas, entre outros. Tudo isso para manter o vínculo e contato com os atendidos, proporcionando assim, momentos de alegria e atenção.
Leia MaisPor amor ao CAS, beneficiários percorrem até 8 km para participar de atividadesObra Social cria cartilha para ajudar na saúde emocional Obras Redentoristas realizam atendimento remoto para auxiliar beneficiáriosCuidando de quem cuida: a atenção aos colaboradores das Obras RedentoristasObras Sociais Redentoristas em tempo de PandemiaIsolamento social em família: como lidar?“Nossos colaboradores foram muito profissionais nessa questão e não deixaram as famílias ficar completamente desligadas e esquecidas, mas sempre em contato de uma maneira ou de outra, e isso nos mostrou que é possível fazer além daquilo que a gente faz. Estamos até pensando em investir em uma plataforma onde vários lugares podem apresentar projetos e os resultados sem ter que estar presencialmente; que é o que o mundo está exigindo agora”, completa o missionário.
Sobre os grandes desafios que estão sendo impostos neste tempo, o redentorista percebe a oportunidade de um crescimento inesperado. “Existem outros caminhos e outras janelas que a gente pode chegar também e, ao mesmo resultado, sem ficar naquela mesmice. Então, a pandemia nos levou a ser criativos, ela dificultou em muitas coisas, mas não tirou a liberdade da criatividade”, reflete.
Para finalizar, padre Vilas Boas deixa uma mensagem de esperança diante do futuro e da pós-pandemia:
“A palavra de esperança que eu digo é que vamos continuar e vamos procurar ser criativos, inovar e buscar o caminho que nos conduz àquilo que nós desejamos para alcançar o resultado que a gente espera e prestar o serviço às pessoas necessitadas e vulneráveis que estão em situações difíceis. Fazer isso dentro de um formato agora novo, com outro matiz, mas com a mesma finalidade”, finaliza.
attach_file Padre Vilas Boas conversou sobre este assunto, durante o Capítulo Provincial de 2020, que ocorreu de 09 a 13 de novembro, quando missionários redentoristas se reuniram para discutir e elencar propostas em vista da evangelização para as diversas frentes de trabalho da Província de São Paulo, no contexto digital pós-pandemia.
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