A participação da família no trabalho que é desenvolvido no Programa Semear é imprescindível para que o CAS consiga desenvolver o trabalho proposto de maneira positiva e assertiva, conseguindo assim, oferecer mais suporte no desenvolvimento das crianças e adolescentes. Pensando na maior aproximação e estreitamento de vínculos com os pais e responsáveis dos beneficiários do Programa, a equipe do CAS Perpétuo Socorro planejou reuniões mensais para o segundo semestre.
A primeira reunião foi realizada pela coordenadora, Vânia Martins, e pela educadora social, Laurie de Paula, no dia 26 de Agosto.
As atividades desenvolvidas na reunião buscaram despertar reflexões e debater o tema: “Tudo começa em casa”. Dando início as atividades, foi exibido o vídeo, “Vida Maria”, que mostra como as histórias familiares podem se repetir e como as gerações reproduzem aquilo que aprenderam, muitas vezes, sem qualquer mudança ou crítica. Após o vídeo, foi realizado um debate problematizando a situação mostrada e diversas reflexões foram levantadas pelos participantes.
Os responsáveis conseguiram pensar em vários aspectos, relacionando com as histórias e experiências pessoais, levantando assim, possíveis soluções para a problemática apresentada, diante disso, os presentes perceberam a importância de conversar sobre o assunto abordado, para que haja a possibilidade de mudança na realidade de vida de cada um. O CASPS foi colocado pelos participantes como uma oportunidade importante nas vidas das famílias atendidas pela instituição.
Também foram realizadas orientações sobre alimentação saudável e a necessidade de ensinar as crianças e adolescentes a se alimentarem melhor para se desenvolverem bem e com saúde.
Para finalizar, foi realizada uma apresentação do trabalho desenvolvido no CAS, ressaltando o principal objetivo que é a convivência e o fortalecimento de vínculos, bem como a prevenção de situações de risco. Foram discutidas, também, questões como a importância de uma figura “superior” na educação das crianças, a necessidade de terem “limites” bem definidos sobre o que podem ou não fazer. “Estas são as principais bases que as crianças e adolescentes levarão para o restante das suas vidas”, ressaltou a educadora social Laurie.
Segundo a coordenadora, Vânia, a reunião e o tema escolhido foram muito positivos, os responsáveis participaram ativamente, colocando suas opiniões, expondo dúvidas, compartilhando os medos e situações que acontecem em suas casas. “Foi um momento muito importante de escuta, pois foi possível observar que muitos tinham a necessidade de falar sobre suas vivências e muitas vezes não encontram este espaço e o encontrou aqui na nossa reunião”, disse a coordenadora.
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