É afamada uma história acontecida com Santo Afonso quando ele já era um idoso. Conta-se que ele pediu para o irmão que o acompanhava para ler para ele um livro de piedade.
Em um dado momento, ele interrompe a leitura e pergunta: "Irmão, quem é o autor desse livro tão belo sobre Maria?" O Irmão respondeu "As Glórias de Maria, escrito por Dom Afonso de Ligório".
Desconcertado, diz: "Meu Deus, eu vos agradeço o terdes me inspirado essa obra em honra de vossa Mãe Santíssima. Como é bom, às portas da eternidade, poder pensar que fiz alguma coisa para semear nos corações a devoção a Maria".
Diz uma tradição redentorista que Santo Afonso, quando fundou a comunidade de Villa degli Schiavi, hoje Villa Liberi, em 1734, começou a escrever o Livro “Glórias de Maria”, publicado em 1750. Consultou tudo o que havia de escrito sobre Nossa Senhora. Citou nada menos que 170 autores.
Leia abaixo mais detalhes desta que é a mais famosa obra de Santo Afonso, fundador dos Redentoristas.
O livro é uma obra completa que sintetiza o que é mais importante sobre Nossa Senhora para nosso conhecimento e nossa vida. Já está com mais de 1100 edições em diversas línguas.
Ouvi, há um bom tempo, uma história que mostra a importância do livro: Num julgamento, na África, não havia Bíblia para fazer o juramento. Então, se colocou o livro das 'Glórias de Maria', e foi feito o juramento com ele. Pode não ser verdade, mas é bonita...
O que diz o autor, Santo Afonso, na apresentação de seu livro?
Na oração que faz no início do livro, Santo Afonso escreve: “Reconheço e confesso que toda a minha ventura, minha conversão e vocação para deixar o mundo e as demais graças de Deus recebidas, tudo me tem sido dado por vossa mediação” (GM 21).
Santo Afonso pede que, por meio desse livro, o amor a Maria seja ateado em seus leitores. E pede uma recompensa: “De amar-vos mais que no passado... e que os leitores fiquem abrasados no vosso amor” (GM 22).
Diante da imensidão de livros e tratados sobre Maria Santíssima, quis facilitar aos fiéis um modo fácil que os abrasasse no amor a Maria, para que, assim, levassem outros a terem o mesmo amor.
Em sua introdução, apresenta o plano da obra e a direção que toma para o conhecimento da missão de Maria na Igreja.
Venerar a Rainha dos Anjos é adquirir a via eterna. Ele sabe honrar na outra vida quem nesta procurou celebrar. E convida todos a propagarem a devoção a Maria e, repetindo São Boaventura, diz: “Tem o Paraíso seguro todos os que anunciam as glórias de Maria” (GM 28).
Leia MaisQuem confia em Maria e reza o terço não se desesperaDuas atitudes que a Virgem Maria ensina diante do sofrimentoPráticas devocionais marianas por Santo AfonsoAs devoções marianas de Santo AfonsoO autor lembra que os pregadores que iniciam ou terminam suas pregações com Maria têm sua alma apresentada por ela a Deus e acentua:
“Provarei, no capítulo V, que todas as graças são dispensadas pelas mãos de Maria, e que todos os eleitos só se salvam pela mediação dessa divina mãe” (GM 29).
Ao fundar a Congregação, em seu esquema de missões, pois já era missionário, acrescentou um sermão sobre a misericórdia de Maria.
O mais importante é notar o enfoque da misericórdia que atravessa a obra:
“Neste livrinho, quero falar principalmente de sua grande misericórdia e poderosa intercessão. Nesse sentido, tenho escolhido, durante muitos anos, tudo quanto os santos padres e os mais célebres autores têm dito sobre a bondade e o poder da Mãe de Deus” (GM 30).
O plano de sua obra se baseia na oração da Salve Rainha, que ele divide nos diversos capítulos. Depois reflete sobre as festas e dores de Maria Santíssima, suas virtudes e a prática das devoções.
O livro provocou muito interesse, foi traduzido para diversas línguas com muitas edições. A atual foi feita pelo Padre Geraldo Pires de Sousa, em 1933, a partir de um original de Santo Afonso, da 11ª Edição italiana, cujo exemplar, o tradutor se gloriava ter.
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