Um traço característico da vida e da missão de Santo Afonso Maria de Ligório era o seu amor para com os pobres. O que já se percebia em outras fases de sua vida, ficou bem claro ao assumir a Diocese de Santa Águeda dos Godos, por insistência do papa e meio que a contragosto, mas vendo nisso a vontade de Deus.
Santa Águeda não era uma diocese das mais afamadas. Era uma diocese no sul de Itália, com cerca de 40 mil habitantes, mas com um bom número de padres e religiosos. Isso não impedia que houvesse regiões abandonadas dentro da diocese.
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Ao chegar, Afonso foi recebido como um santo. Tal era o seu despojamento que precisou usar o chapéu episcopal do seu predecessor já falecido, por não ter dinheiro para comprar o seu. Fez ainda que devolvessem todos os presentes e ofertas vindas dos nobres da região.
Como bispo, passava o dia no atendimento, tanto de nobres como de mendigos. A porta de sua casa estava sempre aberta, sem porteiro ou secretário algum.
Ele fez de sua atuação pastoral como bispo uma “missão permanente”, tanto na catedral, com suas pregações, meditação e oração, quanto nas visitas que realizava em todas as regiões de sua diocese. Com seu dinamismo e com sua liderança direta, trabalhou na renovação dos costumes do clero e do povo, na melhoria da formação dos seminaristas, mas, sobretudo, no atendimento dos pobres e mais abandonados.
Ele abrira os portões do palácio episcopal para as crianças que passavam os dias abandonadas, enquanto os pais trabalhavam, providenciando também alimentos para os muitos miseráveis, principalmente no ano de 1763, em que houve grande fome. Conta-se que ele chegou a vender o seu anel de bispo para ter os recursos para comprar alimentos para os pobres.
Bebendo da fonte
Santo Afonso, “pai dos pobres”, viveu, sofreu e agiu com seu povo em tempos difíceis de fome, de peste e de dificuldades, muito semelhantes ao que vivemos nos últimos anos com a Covid-19.
Leia MaisA importância da dimensão espiritual da empatiaDurante a primavera e verão de 1763/64, Santa Ágata dos Godos e a maior parte do reino de Nápoles sofreram meses de fome.
As pessoas morriam nas ruas e nas estradas. A praga do Tifo, doença que só em nossos tempos recebeu a cura, provocava uma grande mortalidade.
Mas Santo Afonso não mediu esforços para ajudar seu povo. Orou a Deus e consolou seu povo, dando-lhes pão material e espiritual. Ele viveu e sofreu como um bom pastor que dá a vida por suas ovelhas.
Em comunhão com o Papa Francisco, homem providencial de Deus nesta hora tão amarga, com toda a Igreja, a Família Redentorista ora pela humanidade e, sobretudo, pelos meios de comunicação expressa sua solidariedade, não como cantores da desgraça, mas como alguém que quer espalhar a fé, a força e a esperança de dias melhores.
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