Por Pe. Rogério Gomes, C.Ss.R. Em Palavra Redentorista Atualizada em 18 AGO 2019 - 11H52

Ouvir Deus que nos fala ao coração: a escuta da Palavra na Vida Consagrada

Paulo, na carta a Timóteo afirma: “Desde a infância você conhece as Sagradas Escrituras; elas têm o poder de lhe comunicar a sabedoria que conduz à salvação pela fé em Jesus Cristo. Toda Escritura é inspirada por Deus e é útil para ensinar, para refutar, para corrigir, para educar na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito, preparado para toda boa obra” (2Tm 3,15-17).

O Apóstolo faz algumas afirmações importantes e que nos fornecem elementos importantes para a vida consagrada: conhecimento da Escritura, a comunicação da sabedoria, a salvação pela fé em Jesus Cristo e a dimensão pedagógica: ensinar, refutar, corrigir e educar na justiça.

Tomarei alguns elementos e procurarei aprofundá-los. 


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As Escrituras como útero gerador da Vida Consagrada

A história de cada congregação religiosa é marcada por um sopro do Espírito que interpelou o (a) fundador (a) a partir de uma necessidade da Igreja, à qual foi sensível e procurou dar a sua resposta evangélica. Essa moção do Espírito encontrará eco em algum trecho escriturístico no qual nossos (as) fundadores (as) se inspiraram e formulam um perfil do instituto, da sociedade ou da congregação.

Desse modo, podemos afirmar que todos somos gerados na Palavra de Deus, desde os primeiros momentos de nossa fundação e, sem essa, já estaríamos fadados ao falimento e a não corresponder às exigências evangélicas.

Paulo, dirigindo-se a Timóteo, relembra-o de que ele conhece desde a infância as Escrituras. Nesses mesmos termos, o Apóstolo também faz recordar nossos (as) fundadores (as) e também todos nós que conhecemos, desde muito cedo, as Escrituras. Indo mais além, podemos afirmar que fomos gerados nela e ela nos acompanha em nossa vida consagrada.

Esse conhecimento a que Paulo se refere não é simplesmente intelectual, mas permeia o homem e a mulher que creem. Isso pode ser constatado quando relemos a vida e os feitos de nossos fundadores.

A Palavra entrou em seus corações e os fizeram arder, de tal modo que não puderam mais voltar atrás. Eles foram seduzidos, confrontados e desafiados a saírem de si, vencer obstáculos e a colocarem em prática o que experimentaram intensamente, de modo que não suportaram a conservar consigo o que experimentaram, mas foram impelidos a compartilharem com outras pessoas.

É da Palavra que nasce a vida comunitária, como um toque amoroso de Deus no coração humano e, por ela, a resposta generosa de amor como missão, respondendo às necessidades da Igreja.

Se antes de sermos crianças fomos gerados por essa Palavra, podemos, agora, concordar com Paulo que, desde a infância ou da mais tenra idade, já conhecemos as Escrituras. Em Vita Consecrata, podemos encontrar um belíssimo texto que exprime essa relação intensa e fundamental que, desde os primórdios, a vida cristã, de modo especial a vida consagrada, tem com as Escrituras: 

A Palavra de Deus é a primeira fonte de toda a vida espiritual cristã. Ela sustenta um relacionamento pessoal com o Deus vivo e com a sua vontade salvífica e santificadora. Por isso é que a Lectio Divina, desde o nascimento dos Institutos de vida consagrada, de modo particular no monaquismo, foi tida na mais alta consideração. Por meio dela, a Palavra de Deus é transferida para a vida, projetando sobre esta a luz da sapiência, que é dom do Espírito. Embora toda a Sagrada Escritura seja ‘útil para ensinar’ (2 Tm 3,16) e ‘fonte pura e perene da vida espiritual’, merecem particular veneração os escritos do Novo Testamento, sobretudo os Evangelhos, que são ‘o coração de todas as Escrituras’. Por isso, será de grande proveito para as pessoas consagradas fazerem objeto de assídua meditação os textos evangélicos e os outros escritos neo-testamentários, que ilustram as palavras e os exemplos de Cristo e da Virgem Maria, e a Apostolica vivendi forma. A eles se referiram constantemente os fundadores e fundadoras, no acolhimento da vocação e no discernimento do carisma e da missão do próprio Instituto.

De grande valor é a meditação comunitária da Bíblia. Realizada na medida das possibilidades e circunstâncias da vida de comunidade, ela leva à partilha feliz das riquezas encontradas na Palavra de Deus, mercê das quais irmãos e irmãs crescem juntos e se ajudam a progredir na vida espiritual. Convém mesmo que tal prática seja proposta aos outros membros do Povo de Deus, sacerdotes e leigos, promovendo, nos moldes adequados ao próprio carisma, escolas de oração, de espiritualidade e de leitura orante da Escritura, na qual Deus ‘fala aos homens como amigos (cf. Ex33,11; Jo 15,14-15) e convive com eles (cf. Bar 3,38), para os convidar e admitir à comunhão com Ele’.

Como ensina a tradição espiritual, da meditação da Palavra de Deus e, em particular, dos mistérios de Cristo nasce a intensidade da contemplação e o ardor da ação apostólica. Quer na vida religiosa contemplativa, quer na apostólica, sempre foram homens e mulheres de oração que realizaram, como intérpretes e executores da vontade de Deus, grandes obras. Da sua convivência com a Palavra de Deus, obtiveram a luz necessária para aquele discernimento individual e comunitário que os ajudou a procurar, nos sinais dos tempos, os caminhos do Senhor. Adquiriram assim uma espécie de instinto sobrenatural, que lhes permitiu não se conformarem com a mentalidade deste mundo, mas renovarem a própria mente para poder discernir a vontade de Deus, aquilo que é bom, o que Lhe é agradável e perfeito (cf. Rm 12,2) (JOÃO PAULO II. Vita consecrata, n. 94). 

Se “a Palavra de Deus é a primeira fonte de toda a vida espiritual cristã. Ela sustenta um relacionamento pessoal com o Deus vivo e com a sua vontade salvífica e santificadora”, isso faz pensar no diálogo pedagógico de Jesus com a samaritana (Jo 4,1-30) para refletirmos no modo como estamos visitando as Escrituras como “fonte de água viva”. Será que temos a coragem audaciosa de Jesus, que pediu à samaritana: “dá-me de beber”? 

O diálogo de Jesus é maiêutico até o momento em que se afirma como o verdadeiro messias: Esse Messias sou eu, que estou falando com você (v.26). No diálogo, aquela mulher encontra a água viva que está procurando. A fonte não é algo físico, mas o próprio Jesus.

Muitas vezes, na Vida Consagrada, esquecemos dessa dimensão fontal da Palavra, que nos dá a água viva. É nela que está contida a água que saciará nossa sede quando atravessarmos nossos desertos, que nos purifica das nossas imundícies e que nos proporciona a saciedade. Portanto, devemos ter a coragem de Jesus e irmos às fontes escriturísticas e pedirmos: ‘dá-me de beber!’  

A comunicação da sabedoria que nos conduz à salvação pela fé em Jesus Cristo

Paulo afirma que as Escrituras têm o poder de comunicar a sabedoria que conduz à salvação pela fé em Jesus Cristo. Para o judeu a sabedoria não se apresenta meramente como capacidade intelectual, mas como capacidade de ouvir a Palavra do Senhor com todo o coração.

O coração em hebraico significa a totalidade humana. Local onde se operam as decisões mais profundas. É o local onde sou o que sou. É onde Deus opera suas grandes maravilhas e de onde emerge a sabedoria humana. “Deus fala/ seduz o coração” (Os 2,16). Em Dt 6,5: ame a Javé seu Deus com todo o seu coração, com toda a sua alma e com toda a sua força”. É amá-lo na mais intensidade possível da vida, com todo o princípio vital. Significa não haver espaço para nenhum ídolo. Portanto, é dentro deste coração que podemos compreender a força do Espírito que nos conduz à sabedoria e à metanoia cotidiana.

Assim, o homem e a mulher sábios são aqueles que se deixam plasmar pela Palavra e a põem em prática. Colocar a Palavra em prática é comunicá-la com atitudes e palavras. Esse modo de ser conduz a salvação pela fé em Jesus Cristo.

Nesse sentido, na carta aos hebreus, Paulo reconstrói a história de nossos pais e mães na fé (Hb 11). Eles foram sábios e comunicaram à riqueza que experimentaram, mas, conforme Paulo, foram aprovados por Deus por causa da fé que tinham, mas nenhum deles alcançou a promessa” (Hb 11,39).

Somente retomando as Escrituras, compreenderemos a história de fidelidade, da promessa, da contradição do povo e da aliança amorosa de Deus que se concretiza historicamente: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1,14), eis a promessa que nossos antepassados na fé não viram!

A fé que herdamos é histórico sapiencial e prospectiva. Ela projeta para... e quem tem fé a comunica. Não suporta ficar com o conteúdo da experiência para si... Os pastores e os magos correram para ver a Palavra Encarnada (Lc 2,15s; Mt 2,9-11), Madalena e os discípulos correram para ver a Palavra final sobre a morte (Jo 20,1-10).

Sendo assim, a Vida Consagrada tem um ministério de suma importância, de imbuir da Palavra de Deus e, através dela, comunicar a sabedoria. Como os pastores e magos que correram para adorar a Palavra Encarnada e Madalena e os discípulos para comprovarem a Palavra final sobre a morte, todos foram tomados de alegria...

O mundo pós-moderno prima muito pelo conhecimento e desfrutamos do bem-estar e ambivalências resultantes desse processo. A sociedade ocidental pautou-se de tal forma no conhecimento científico e acabou relativizando a sabedoria. É a sabedoria que traz o equilíbrio à vida.

Nesses termos, a Vida Consagrada é vocacionada à sabedoria e a comunicá-la em um mundo de tantos desequilíbrios. A sabedoria que comunicamos não é mensurável, pragmática, mas convoca à busca de valores. 


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A pedagogia da Palavra: levar à perfeição e preparar para toda obra

O salmo 118 assevera: “Tua palavra é lâmpada para os meus pés, e luz para o meu caminho”. Esse versículo carrega consigo uma sabedoria pedagógica ao retomar a imagem dos pés e do caminho e se coloca em sintonia com a finalidade que Paulo atribui à Escritura: ensinar, refutar, corrigir, educar na justiça.

A Escritura contém a experiência de caminhada do povo de Deus. Nela se pode perceber a pedagogia divina, levando esse povo a superar as próprias contradições. Nos seus diferentes gêneros literários, faz um raio-x do povo e da sociedade na qual cada texto foi gerado. Nesse sentido, é importante o olhar crítico para identificar quando a imagem de Deus é manipulada por interesses próprios. As constantes críticas de Jesus aos fariseus e doutores da Lei é porque eles querem impor uma imagem de Deus que não corresponde àquele do Abbá, Senhor da História, que ouve e vê o clamor do seu povo e desce para salvá-lo levando à terra prometida (Ex 3,7).

A Vida Consagrada é caminhante, exodal, kenótica. Sempre está a caminho. No entanto, houve/há momentos em que ela pisou/pisa em armadilhas que não a deixam/deixaram seguir avante. A Palavra, com sua luz, ajuda-nos a não tropeçarmos ou a cairmos em determinadas armadilhas próprias da escuridão.

Em muitas situações, as noites escuras na vida Consagrada ou a experiência de desolação assolam aqueles (as) que seguem Jesus. E é importante a luz para encontrar o caminho da consolação. Mas, bastaria somente a luz para iluminar os caminhos? Talvez somente ter a luz não é suficiente. Nesse sentido, as pessoas cegas nos fazem pensar. Elas não veem a luz! Mas desenvolvem uma sensibilidade profunda por meio da audição e das sensações e passam, mesmo no escuro, a descobrirem as armadilhas e a encontrarem os seus caminhos e a superar obstáculos. Na Vida Consagrada não basta ter a Escritura como luz (quiçá um uso instrumentalizante dela), mas temos que escutá-la e contemplá-la. Somente assim, descobriremos nosso verdadeiro caminho e realmente atingimos a Luz do mundo.

Pela sua longa tradição, a Vida Consagrada é chamada a ser uma hermeneuta da real imagem do Deus misericordioso que se compadece das multidões, tendo sempre em vista que não é detentora dessa Palavra, mas sua comunicadora. A imagem que sintetiza essa missão da Vida Consagrada é Maria ao concluir o seu diálogo com o anjo: “eis aqui a tua escrava, faça-se em mim a tua Palavra” (Lc 1,38). Em seguida, ela sai percorrendo as montanhas da Judeia para visitar Isabel, a estéril, que por acreditar na Palavra a vida acontece.

Somos chamados a discernir entre o ídolo e o verdadeiro Deus e isso é possível através da escuta profunda, da oração e da luz do Espírito que abre a nossa inteligência para distinguirmos entre a real voz de Deus e a do ídolo. A Escritura nos contrasta com a verdadeira imagem de Deus que a Vida Consagrada está adorando. Ela ajuda a distinguir o verdadeiro Deus dos ídolos. Deus cura o coração, renova-o; o ídolo o fere, porque nos faz apaixonar por ele, depois não corresponde ao nosso amor. Deus é fiel.


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Na encíclica Lumen fidei o Papa Francisco afirma:

Diante do ídolo, não se corre o risco de uma possível chamada que nos faça sair das próprias seguranças, porque os ídolos ‘têm boca, mas não falam’ (Sal 115, 5). Compreende-se assim que o ídolo é um pretexto para se colocar a si mesmo no centro da realidade, na adoração da obra das próprias mãos. [...] Por isso, a idolatria é sempre politeísmo, movimento sem meta de um senhor para outro. A idolatria não oferece um caminho, mas uma multiplicidade de veredas que não conduzem a uma meta certa, antes se configuram como um labirinto. Quem não quer confiar-se a Deus, deve ouvir as vozes dos muitos ídolos que lhe gritam: ‘Confia-te a mim!’ A fé, enquanto ligada à conversão, é o contrário da idolatria: é separação dos ídolos para voltar ao Deus vivo, através de um encontro pessoal (Lumen fidei, nº 13) 

Podemos perceber que a Palavra, como dimensão fontal da nossa vida, traz elementos para nos ensinar a sermos discípulos, para refutar os caminhos dos ídolos que não levam ao aprendizado do discipulado, mas a confusão e a nos educar na justiça para que compreendamos, de fato, aquilo que Deus quer de nós, para que possamos responder aos seus desígnios. 

O que precisamos escutar


A Palavra de Deus nos faz os seguintes questionamentos hoje: qual é a Vida Consagrada estamos vivenciando no contexto atual? Se nas Escrituras, Deus fala na historicidade de um povo, hoje ele continua falando nos diferentes contextos que vivemos e que são muito mais complexos do que no passado. Isso exige ainda mais ouvidos atentos para não confundirmos a voz de Deus e voz do ídolo. Mas penso que algumas interpelações essa Palavra Viva nos faz pensar uma Vida Consagrada que responda aos desafios dos novos tempos. Para isso, ela deve ser:

Exodal que conduz os seus membros e o povo de Deus à libertação. O Papa Francisco tem convidado todos os cristãos a irem às periferias existenciais e do mundo. A Vida Consagrada, como serva, é aquela que se deve colocar a caminho. Com a luz da Palavra, busca caminhar, libertar-se de suas próprias amarras e condicionamentos e celebrar a alegria da Páscoa.

Buscar sempre o Amado e possuir o encantamento amoroso. O Livro dos Cânticos nos faz pensar na nossa opção fundamental. Somente quem ama é capaz de sair à noite à procura do Amado e a dizer: “Grave-me, como selo em seu coração, como selo em seu braço; pois o amor é forte, é como a morte!” (Ct 8,6). Quem ama se arrisca pelo amor. Talvez nesse percurso nos falte a coragem de Nicodemos (Jo 3), sair para encontrar Jesus, na noite das nossas incertezas, dúvidas, contradições e, sobretudo de perguntar: “Mestre, como é possível nascer de novo? Jesus responde nos remetendo ao nascer do Espírito. Biblicamente o Espírito é aquele que reorganiza o caos, dá vida nova, suscita a novidade, é algo dinâmico, a força amorosa que emana da relação trinitária. Todavia, o Espírito não pode operar se não temos um coração aberto ao amor que se materializa na comunidade religiosa e nos nossos destinatários. A escuta da Palavra nos leva a perceber o amor gratuito de Deus. Como fomos, somos, e seremos gerados no amor de Deus somos chamados a sermos comunicadores desse amor. O encantamento amoroso é o pressuposto básico para a continuidade de nossas congregações. Se não conseguimos cultivá-lo e transmiti-lo aos jovens, morreremos...

Recordar a profecia. Recordar é fazer passar por dentro do coração. Se assim o é, a Vida Consagrada é convidada a ser esse sinal de indignação diante de um sistema iníquo que produz pobres, esvaziamentos e ausência de sentido. Os relatos proféticos são um chamado a cada um de nós para escutarmos profundamente o clamor do Deus da História que nos chama através do seu filho Jesus e que nos envia em missão com o seu Espírito. Eis-me aqui, Senhor! É a resposta de quem ouviu profundamente essa Palavra.

Atualizar as Escrituras. Deus fala nos diferentes contextos culturais. Isso faz com que a Bíblia não seja um livro fechado. Deus, hoje, convida-nos, dentro da Vida Consagrada, a escrevermos nossos textos sagrados. Nossa história sagrada é composta por mitos, quedas, pecados, perdão, aliança, fracassos, fidelidade, êxodo, comunhão, paixões, mortes e ressurreições. Acima de tudo, recorda-nos que Deus jamais nos abandona.

Ser semente de esperança. A Vida Consagrada é chamada a ser semente de esperança; os textos sagrados nos recordam situações de desesperança que Deus interveio e fez surgir algo novo. O relato dos ossos ressequidos nos faz pensar sobre a possibilidade de tocar a vida onde ela já está sem forças (Ez 37, 1-14).

Escutar e guardar no coração. Diante do Verbo que havia se tornado carne, os pastores avisados pelos anjos vão encontrá-lo. Estão eufóricos e contam o que haviam escutado. Maria guardava esses fatos e os meditava em seu coração (Lc 2,19). Essa atitude de Maria é um convite à Vida Consagrada e aos seus membros a uma escuta constante de Deus que fala pelos acontecimentos. Lá, dentro do coração, esses eventos são guardados, meditados e, com a luz do Espírito, iluminados para que haja o discernimento e a resposta às interpelações do próprio Deus.

Escrito por
Pe. Rogério Gomes, C.Ss.R. (Foto Deniele Simões JS)
Pe. Rogério Gomes, C.Ss.R.

Missionário redentorista, formado em Filosofia e Teologia, com doutorado em Teologia Moral. Lecionou no ITESP e na Academia Alfonsiana de Roma. Atualmente é Conselheiro do Governo Geral da Congregação Redentorista.

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