Já foi dito: “Nunca prive alguém de esperança, pode ser tudo o que ele tem”.
Embora alguns possam interpretar essa afirmação como uma generalização dramática, afirmo que a capacidade de esperar diante de adversidades avassaladoras de fato permite superar as lutas da vida.
Quando alguém diz: “Tenho esperança”, o que está realmente dizendo? Que a situação é tão terrível que existe esperança, independentemente dos fatos sugerindo o contrário? Que a esperança é meramente ilusória ou fantasiosa, a fim de enganar a si mesmo e fazê-lo acreditar que tudo vai dar certo?
É importante notar aqui que a esperança não são as perspectivas ou hipóteses da futurologia. A esperança não é a convicção de que nos conflitos humanos em qualquer nível, o bom sempre triunfa sobre o mau, o pobre sobre o poderoso e a verdade sobre a mentira. Às vezes sim, às vezes não.
O que é, então, esperança? A esperança cristã é a segurança para obter, possuir e desfrutar “o que não podemos ver”. Se o víssemos, com os sentidos, ou com a lógica humana, ou com projeções científicas, ou naturais, não teríamos mais esperança. Dada esta teoria, pode-se supor que existem fatores reais de distinção entre esperança e fé? O que distingue a esperança da fé?
Leia MaisDedique um oratório à Mãe do Perpétuo Socorro em sua casaSegundo o padre chileno Segundo Galilea, em seu livro Espiritualidade da Esperança, “a esperança é a firme convicção de que as promessas que conhecemos pela fé serão cumpridas. Nem todo o conteúdo da fé é próprio da esperança, apenas o conteúdo das promessas da fé”.
De uma perspectiva teológica, esperança é o que recebemos, as promessas que ganhamos por possuir fé. Nossa fé está enraizada no que sabemos e acreditamos sobre Deus.
Sem dúvida, o ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro nos ensina que Maria está presente para nos ajudar, mas o ícone também mostra vivamente uma mensagem de esperança.
A virtude da esperança foi descrita como “ter algo em que se agarrar”. Nesse sentido, o ícone representa Jesus gentilmente, mas seguramente segurando a mão de sua mãe. Literalmente, a mão de Jesus está na mão de Maria.
Como Redentoristas, o centro de nossa vocação é transmitir aos pobres mais abandonados uma mensagem de esperança. Somos chamados a ministrar em lugares que ninguém quer ir, lugares que precisam de uma pastoral urgente, onde muitos têm pouca ou nenhuma esperança.
A meditação sobre a imagem sagrada de Jesus segurando a mão de sua mãe infunde em nós a esperança que nossa Constituição e Estatutos nos chamam - como homens que são: “fortes na fé, alegrando-se na esperança, ardendo na caridade, em chamas com zelo, em humildade de coração e preservando em oração” (Constituição, n. 20).
A própria esperança e certeza que Maria dá ao Redentor, é a mesma esperança que os filhos de Santo Afonso devem levar àqueles a que são necessitados.
Em Maria encontramos uma mulher de esperança
Ela é o modelo de esperança nas circunstâncias mais desconcertantes. Ela recebeu Jesus em sua vida sem garantias de certeza; ela confiou e creu que a palavra da promessa de Deus seria cumprida. Com uma promessa de Deus, ela disse ao anjo Gabriel, “que seja feita em mim de acordo com a sua palavra” (Lucas 1, 38).
Maria tinha esperança na anunciação de Jesus; esperança durante a crucificação de Jesus; esperança na ressurreição de Jesus e esperança na ascensão de Jesus. Maria viveu uma vida cheia de esperança e nos chama a fazer o mesmo.
O Papa Francisco, ao refletir sobre a Mãe Santíssima, disse: “Esperança é o que Maria, Mãe de Deus, abrigou em seu coração durante o período mais escuro de sua vida: sexta-feira à tarde até domingo de manhã. Isso é esperança: ela a tinha. E essa esperança renovou tudo”.
Que Deus nos conceda essa graça!
.:: Aprenda sobre a simbologia do Ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro ::.
Fonte: Maurice J. Nutt, C.Ss.R/CSSR News
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