O IV Domingo da Páscoa, chamado o domingo do “Bom Pastor”, destaca (Papa João Paulo II, 03 de maio de 1998) a figura bíblica que tem origem na observação e na experiência. O pastor, aquele que vigilante que guarda o rebanho e o conduz. É a imagem do homem que guia e está à frente.
Em Sua pregação, Jesus liga-se a esta imagem, mas introduz um elemento inteiramente novo: “pastor é aquele que dá a vida pelas suas ovelhas” (cf. Jo 10, 11-18). Antes, apresenta-Se a Si mesmo, como capaz de dar a vida pelo seu rebanho. “Chamados para construir a família humana”, foi o tema da mensagem do Papa Francisco para o 59º dia Mundial de Oração pelas Vocações (08 de maio de 2022), que destaca a “Vocação”, no sentido amplo, de uma Igreja Sinodal que se coloca à escuta de Deus e do mundo.
Traçando assim, eixos reflexivos, dizendo: “Todos chamados a ser protagonistas da missão”, pois, em virtude do Batismo recebido, nos tornamos discípulo missionário (Mt 28, 19), sujeitos ativos de evangelização.
“Chamados a ser guardiões uns dos outros e da criação”, destacando a palavra “Vocação”, dizendo que todos somos chamados a participar na missão de Cristo, pois, recebemos com o dom da vida um chamamento — uma vocação. Assim, “Chamados a acolher o olhar de Deus”, pois, quis Deus olhar para a nossa vida. Olhou naquela jovem de Nazaré, viu a Mãe de Deus; no pescador Simão, viu Pedro, a rocha sobre a qual podia construir a sua Igreja; no publicano Levi, entreviu o apóstolo e o evangelista Mateus; em Saulo, viu Paulo, o apóstolo dos gentios.
O seu olhar de amor sempre nos alcança, e está é, a dinâmica de cada vocação: somos alcançados pelo olhar de Deus, que nos chama. É assim também a vocação, somos olhados com amor e chamados. “Chamados a responder ao olhar de Deus”, foi assim com o jovem rico (Mc 10, 21), onde Jesus fita nele o olhar e este sentiu afeição por ele. O mesmo olhar de Jesus, cheio de amor, pousa sobre cada um de nós. Que também nos chama a deixar-nos a tocar por este olhar e ser levados por Ele para além de nós mesmos! Tornando assim, um diálogo vocacional, nós e o Senhor; nós e os outros.
Um diálogo que, vivido em profundidade, nos faz tornar cada vez mais aquilo que somos: na vocação ao sacerdócio ordenado, ser instrumento da graça e da misericórdia; na vocação à vida consagrada, ser louvor de Deus e profecia de nova humanidade; na vocação ao matrimónio, ser dom mútuo e geradores e educadores da vida em cada vocação e ministério na igreja.
“Convocados para construir um mundo fraterno”, isto é, interpelados pessoalmente por uma vocação, mas também con-vocados. Somos como os ladrilhos dum mosaico, belos quando vistos um a um, mas, só juntos é que formam uma imagem. Portanto, “vocação”, não se trata apenas de escolher formas de vida, voltar a própria existência a um determinado ministério ou seguir um carisma próprio. Mas trata-se sobretudo de realizar o sonho de Deus — “que todos sejam um só” (Jo 17, 21). Cada vocação na Igreja, em sentido amplo, concorre para um objetivo comum — fazer ressoar aquela harmonia dos múltiplos e variados dons que só o Espírito Santo sabe realizar.
E ainda pede o Papa: “Coloquemo-nos pois, à escuta da Palavra, para nos abrirmos à vocação que Deus nos confia”!
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