O hábito redentorista é um sinal claro de consagração e serviço de um missionário. Para os vocacionados e formandos, representa também um ideal de vida. Muitos sonham com o momento em que usarão finalmente a vestimenta.
Mas a partir de que momento um seminarista pode usar o hábito redentorista?
Esta foi a pergunta do Gabriel de Aguiar, de Várzea Grande (MT). Quem nos ajuda responder essa pergunta é o noviço Pablo Moreira. Vamos entender juntos!
É na celebração que marca os primeiros votos na Congregação Redentorista que o formando recebe o hábito como sinal da sua consagração e testemunho de sua pobreza. Isso acontece após o noviciado, sendo o candidato admitido à primeira profissão religiosa. A missa tem um rito próprio e geralmente é presidida pelo Superior Provincial da unidade local.
“Após um tempo rico e intenso de noviciado, o formando, consciente e decidido da sua consagração ao serviço do Reino de Deus, reúne seus familiares e amigos em uma grande Celebração Eucarística para professar publicamente os conselhos evangélicos de pobreza, castidade e obediência, segundo o espírito e a norma da Congregação Redentorista”, explica Pablo.
Leia MaisEntenda o significado e os simbolismos do Rosário Redentorista O jovem de 22 anos está vivendo a experiência do noviciado, no Seminário Santa Teresinha, em Tietê (SP), e se prepara este momento especial em sua vida. Em janeiro, ele professa os primeiros votos junto com mais três companheiros de caminhada, Evaldo José, Orlando Augusto e Caio Oliveira. Para Pablo, os votos professados ajudam os Missionários Redentoristas a corresponder com maior entusiasmo à missão de seguidores autênticos do Redentor.
“Chegar ao momento da Profissão Religiosa na Congregação Redentorista significa estarmos dispostos a nos entregarmos por inteiros a Deus e a seu Reino, à Missão e aos nossos destinatários: os pobres. Para isso não nos deve faltar o amor, pois é ele que nos impulsiona e não nos faz desanimar nas primeiras dificuldades que nos são postas.”
O hábito não faz o monge
Vale destacar que o hábito não deve ser considerado o essencial de nossa consagração religiosa, e sim, como afirma o Superior Provincial de São Paulo, Pe. Marlos Aurélio, o “uniforme do trabalho” que exercemos nas inúmeras frentes missionárias que a Congregação Redentorista tem pelo mundo.
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