Você já pensou na possibilidade de encontrar um tesouro ou uma pérola preciosa?
Que sentimentos o invadiria? O que você faria com toda essa riqueza? Pois bem! Certamente, com tanta riqueza, muitas dúvidas também bateriam em nossa porta e nos questionaria.
Você sabia que foi nesse sentido que Jesus usou destas pequenas parábolas – o tesouro escondido e a pérola preciosa (Mt 13,44-52) – para explicar o seu maior tesouro, que é o Reino? É isso mesmo, Jesus quer que a nossa busca pelo Reino seja radical, seja uma opção pela qual vale a pena arriscar tudo para ser feliz.
Se compararmos com a nossa vocação, iremos chegar neste mesmo âmbito. A vocação é um tesouro escondido. Por quê? Porque no Evangelho, Jesus nos diz o seguinte: que o homem que encontrou o tesouro não estava à procura do mesmo, ele não estava caçando tesouros por aí, mas, pelo contrário, o jovem simplesmente encontrou o tesouro sem buscá-lo, simplesmente encontrou, topou com esta preciosidade sem esforço nenhum.
O tesouro apresentado por Jesus é o Reino, mas é também a nossa vocação. Já pensou nisso? Qual foi o sentimento daquele que encontrou o tesouro? Num primeiro momento sentiu uma alegria inexplicável. Uma alegria imensa o invadiu. Depois da alegria, bate então a responsabilidade e o desejo de cuidado, como que se perguntasse: “E agora? Como vou cuidar desse tesouro?”. Da alegria, da responsabilidade e do cuidado com o tesouro encontrado, nasce o discernimento: “Eu tenho um tesouro (uma vocação)! O que vou fazer com este tesouro (com esta vocação)?”.
A vocação é, então, este tesouro, que às vezes nem buscamos, mas que Deus coloca à nossa frente. Mas Deus, em Sua sublime ação em nossa vida, nos presenteia num momento da vida. A vocação é este dom gratuito de Deus e este presente que nos é apresentado pela ação Dele por meio das pessoas, dos acontecimentos e na nossa história. Percebemos aí o estado de ânimo (alegria) daquele que recebeu uma vocação. A alegria corresponde o estado de quem foi chamado por Deus e descobriu que tem uma vocação.
:: Qual vocação Deus tem para mim?
É preciso discernir, como já dizíamos. E discernir é fazer escolhas e renúncias. Poderemos nos perguntar: Ficarei com este tesouro dado por Deus? O que devo renunciar para dinamizar este tesouro que Ele me deu?
Leia MaisVocação Humana: “Antes de nascer, te conheci” (Jr 1, 4-19)Vocação Cristã: “Deixe tudo para me seguir” Mc 10, 17-30Vocação Matrimonial: “Não são dois, mas uma só carne” Mc 10, 2-11Vocação Sacerdotal: “Que ele cresça e eu diminua” Jo 3, 22-30Vocação Religiosa: “Ide e fazei discípulos por todas as nações” (Mt 28,16-20)Vocação de Maria e Ministérios: “Feliz aquela que confiou” (Lc 1, 39-45)Na outra parábola, Jesus compara o Reino como uma pérola preciosa. O fato aqui se diferencia um pouco do texto anterior porque, neste, o comprador está em busca de pérolas preciosas. De fato, não mostra a alegria de quem encontrou um tesouro, mas de alguém que uniu e vendeu todos os bens para possuir algo que vale a pena.
Comparando com a vocação, isso não quer dizer que o chamado de Deus seja algo negociável como mercadoria de troca ou venda. Deus nos dá a vocação e a liberdade de decisão. O que devemos considerar aqui é o fato de que, como o comprador de pérolas, devemos também, diante ao chamado de Deus, fazer as escolhas e renúncias certas em vista da própria vocação.
A Vocação a que Deus nos chama é um tesouro pelo qual compensa a renúncia de todos os bens deste mundo. Estamos conscientes do chamado que Deus nos faz? O chamado de Deus não pode ser prorrogado. Quando Deus convoca, é preciso responder imediatamente. Não podemos ficar escondendo o tesouro ou ficar negociando com Deus o preço da pérola preciosa. Há oportunidades que não se repetem nunca mais. É preciso perscrutar. É preciso rezar muito. É indispensável responder, sem medo de ser feliz.
“Tesouro escondido, pérola encontrada” constitui um grande desafio vocacional, pois, uma vez encontrados, deixamos tudo e não desejamos mais nada. Estas parábolas, relacionadas ao chamado que Deus nos faz, querem nos salientar que nada fará falta a quem descobriu o sentido e o valor da própria vocação.
1- Como o jovem pode perceber e entender, em meio a tantos ruídos da vida, os clamores de Deus em prol do Seu reino?
2- Quais os cuidados que deveremos ter para que, ao encontrar o tesouro da vocação, este não fique escondido diante dos valores distorcidos do mundo?
3- O Chamado de Deus é um tesouro pelo qual compensa a renúncia de todos os bens deste mundo. Estamos conscientes do chamado que Deus nos faz?
FAÇA O DOWNLOAD DESTE MATERIAL DE APOIO:
Boleto
Carregando ...
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:
Carregando ...
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.