“Constantes na oração e na súplica, rezai constantemente com espírito; para isso velai com perseverança, rezando por todos os consagrados; também por mim, para que quando eu abrir a boca me seja concedido o dom da palavra e possa expor livremente o segredo da boa notícia” (Ef 6,18-19).
A vida vocacional é marcada por um processo de oração íntima com Deus; ela nos abre o ouvido e aquece nosso coração. Desde que nos sentimos chamados para colaborar mais de perto no Reino de Deus, vamos experimentando algo diferente em nossa vida.
E aqui não se trata de algo mágico, como a vinda de um anjo ou uma revelação, mas sim de uma vivência na comunidade e uma atenção maior para com o povo de Deus.
Esse chamado nos inquieta e faz arder nosso coração, como também experimentaram os discípulos de Emaús. Então, nos sentimos interpelados por Jesus para dar uma resposta concreta e logo percebemos a necessidade de falar no secreto com aquele que chama o próprio Deus, partindo assim para um momento orante.
A oração vai logo despontando caminhos e preparando cada um de nós para se dedicar à obra do Redentor. Ela nos abre o ouvido para escutar com mais clareza o chamado divino e também ouvir as necessidades dos mais pobres e abandonados, deixando sempre o coração arder num constante movimento de renovação.
Essa escuta vai também modelando o nosso próprio 'eu' e a vontade divina, nos libertando do nosso egoísmo, que sempre procura a satisfação pessoal, nos curando da falta de amor e misericórdia para com nossos irmãos, e nos livrando de atitudes indiferentes para com aqueles mais sofredores.
A escuta nos propicia ouvir os apelos do Senhor, nos fazendo dispostos a trabalhar nossas fragilidades para realizar uma boa missão para Deus e nossos irmãos. Atualmente, vivemos num contexto repleto de barulhos, com pessoas que cotidianamente usam fones de ouvido que dispersam a atenção ao mais essencial: Deus, Aquele que nos fala através de cada pessoa que encontramos.
Somente quando escutamos a voz do Senhor pela oração, vamos nos guiando para a Sua vontade divina e descobrindo novas possibilidades. Isso gera em nós um verdadeiro encantamento, que direciona a nossa vida para o desejo de se entregar totalmente à missão do Redentor.
Quando deixamos nosso coração arder, vamos experimentando o amor de Deus, que não consegue mais ficar apenas no nosso coração; então, surge a necessidade de espalhar esse amor que transborda em nosso ser. Com isso, vamos ao encontro daqueles que mais precisam, sendo sinais do Redentor, se fazendo presença diante daqueles que são esquecidos pela sociedade, e com os corações ardentes poderemos acolher cada pessoa, independente da realidade ou circunstância.
A missão não parte de cada missionário; ela é um desejo que vem do coração do próprio Jesus, que envia e prepara cada pessoa para ter um encontro profundo com ele através dos irmãos que se reúnem em comunidade.
Para fazer o que Deus quer e assim colaborar na Sua obra que traz a plena felicidade, é preciso estar disposto a abrir os ouvidos e o coração, deixando-o falar através da oração, colocando em cada um de nós a sua vontade, que é o mais sincero desejo de amor de Jesus Redentor. “Todo o bem consiste em amar a Deus. E amar a Deus consiste em fazer a sua vontade” (Santo Afonso de Ligório).
Para refletir:
1. Como eu tenho falado com Deus na minha oração pessoal?
2. Tenho escutado a sua voz com sinceridade de coração?
3. Em que medida meu coração está aberto para acolher o chamado divino?
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