ANO LITÚRGICO C
A PALAVRA DE DEUS: DOS OUVIDOS AO CORAÇÃO
Com séculos de antecedência, em seu amor cuidadoso, Deus vai preparando o Povo para seu máximo dom prometido, o envio do Messias Salvador. Será dom do céu (“as nuvens façam chover o justo”), mas com indispensável participação da terra (“abra-se a terra, e deixe germinar o Salvador!”).
É a insignificante Belém a pátria que escolhe para o Messias (“pequenina entre os mil povoados de Judá”). Dali, a certa altura do tempo, nascerá o Messias, mas cuja origem se enraíza nos “dias da eternidade”. Tão divino, mas nada devendo ao humano, pois uma mãe há de dá-lo à luz. Missão grande: fará seus irmãos desgarrados voltarem para o seio do Povo. Agirá como pastor: na força do Senhor, fará a humanidade viver seu reino de paz, que estenderá até os confins da terra, “ele mesmo será a Paz”.
A Carta aos Hebreus já nos mostra plenamente realizadas aquelas promessas de Deus, sonhadas por Miqueias. Os holocaustos de animais faziam necessariamente parte dos sacrifícios, do culto que o Povo prestava a Deus. Jesus é o Messias Salvador que inaugura esta total novidade. Ao se dirigir ao Pai, diz: “Tu não quiseste... nem holocaustos nem sacrifícios pelo pecado..., mas me deste um corpo... Por isso eu disse: Eis que venho. No livro, está escrito a meu respeito: Eu vim, ó Deus, para fazer a tua vontade”.
Assim, Jesus suprime aquele antigo culto, aquela antiga religião, e inaugura esta outra: a partir dele, o culto que o Pai espera de nós, vem sim do nosso corpo, e até sim, de seu sacrifício. Mas, sacrifício que se consuma no fazer a vontade do Pai. Um ir perdendo a vida, gastando-a a cada dia, no serviço aos irmãos. Se preciso, sim, até a morte, mas no cumprir a vontade do Pai!
É o que a Mãe, que deu à luz o Messias prometido, e tornada nossa Mãe aos pés dele Crucificado, nos ensina já com a vida. Apressadamente põe-se a serviço dos necessitados, no caso específico, de Isabel. Deixa ser divinizada por Jesus em seu ventre, a ponto de até seus gestos, sua saudação, levarem alegria ao Batista no ventre de Isabel, e até tornarem Isabel plena do Espírito Santo.
Jesus vive Natal em nós se, dos ouvidos pela Palavra, e até do ventre pela Eucaristia, passar ao coração, às atitudes divinizando-as. Se, como Maria, minha saudação, meus lábios levam alegria aos que vivem comigo, se os ajudo a se plenificarem do Espírito!
Pe. Domingos Sávio, C.Ss.R.
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