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Apolônio nasceu em Roma, Itália, no século II, e pertencia à nobreza. Foi senador no período do Imperador Cômodo (161-192); estimado pela ética, cultura e educação, conhecedor da filosofia grega e romana. Na busca da sabedoria, converteu-se ao Cristianismo, reconhecendo a Verdade em Jesus.
Sua conversão foi respeitada no senado romano por algum tempo, em função do seu impecável passado. Excepcional orador, converteu muitos à Fé, que defendia também pelo aspecto filosófico, como o único caminho da perfeita ética. Mas acabou sendo denunciado como cristão ao prefeito pretoriano de Roma.
Como senador, teve a possibilidade de se defender; nesta ocasião, leu uma argumentação escrita por ele mesmo em favor do Cristianismo. Este seu texto de perfeita apologética não deixava quaisquer dúvidas lógicas sobre a veracidade da Igreja de Jesus (sendo por isso conhecido como apologeta, isto é, aquele que defende sua fé, com lógica impecável). Isto levou ao surgimento de muitas simpatias aos cristãos, e posteriores conversões, no senado. Contudo, a sua condenação foi confirmada por ser o cristianismo contrário ao império: de fato, o argumento da acusação, que não refutou suas evidências, usou como base uma mera citação da lei do imperador Trajano, que proibia o cristianismo.
Apolônio deixou claro que não temia a morte, por ter certeza da vida infinita com Cristo, e confirmou a superioridade da Doutrina Cristã. Embora muitos tenham sido convencidos por ele, não tiveram força política para revogar a condenação, que, no caso de cidadãos romanos, e senadores, conferia o direito à morte por decapitação e sem torturas, mais misericordiosa que outras sentenças. Antes da execução, Apolônio fez uma solene profissão de fé, não aceitando a oportunidade última de renegar o cristianismo. Seu martírio ocorreu em 18 de abril de 185, gerando muitas conversões.
Reflexão:
“Pedi e vos será dado, procurai e achareis, batei à porta e ela vos será aberta” (cf. Mt 7,7-11). Apolônio chegou à Fé por sinceramente procurar a Verdade, algo que a todos é possível. E de tal modo valorizou a posse deste Caminho, Verdade e Vida, o Cristo, que não exitou, mesmo em ambiente hostil, a conservá-la ainda que condenado à morte física num julgamento iníquo. Ao contrário, defendeu apologeticamente a Fé e assim obteve a cura de almas, a conversão, de vários irmãos, por palavras e ações. Coerentemente, não desejava o mal aos inimigos, mas, esclarecendo o seu pensamento, afirmou ser necessário ‘oferecer ao verdadeiro Deus, como todo cristão, um sacrifício espiritual, e rezar todos os dias ao Deus do Céu pelo Imperador que reina na terra somente por efeito da vontade divina’. Não podemos prestar culto aos falsos deuses ou a legalismos jurídicos de leis mundanas, mas devemos por amor a Deus e ao próximo rezar pelos que ainda não chegaram ao conhecimento de Cristo, de Maria Nossa Mãe e Mãe de Deus, e da Igreja Católica. Comodo era ao imperador e a seus partidários permanecerem instalados nas falsas crenças, que não exigem esforço espiritual nem abnegação de si mesmo para carregar a cruz, mas quem assim age não terá o conforto de ser acolhido por Deus no Paraíso.
Oração:
Senhor Deus, a quem agradam as boas disposições e a coragem no bom combate, concedei-nos pela intercessão de Santo Apolônio o seu mesmo desejar da Verdade, o empenho em conhecê-la em profundidade, a fidelidade em vivê-la e a caridade de divulgá-la, e de dar por ela, único Bem desejável, a própria vida, seja de forma violenta se necessário, seja nas mortificações diárias; mas não permitindo jamais, com o auxílio da Vossa graça, que nas nossas almas se instale a indulgência anestésica e venenosa do pecado, que leva à morte infinita. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, e Nossa Senhora. Amém.
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