Dando continuidade ao tema da família em sua catequese, nesta quarta-feira, 4, o Papa Francisco ressaltou os aspectos positivos da convivência familiar, tratanto especialmente sobre a figura do pai. Na Sala Paulo VI, onde o Papa realiza as audiências durante o inverno, cerca de sete mil fiéis aguardavam o Pontífice.
"Hoje gostaria de desenvolver a segunda parte da reflexão sobre a figura do pai na familia, da última vez eu falei do perigo dos pais ausentes. Hoje gostaria de olhar para o aspecto positivo", disse Francisco. "Toda família tem necessidade do pai. Hoje nos detemos do valor do seu papel", acrescentou.
Veja a catequese na íntegra, com tradução da Rádio Vaticano:
Na semana passada o Santo Padre abordou questões complexas e difíceis que enfrentam os pais na atualidade e prometeu passar da 'escuridão para a luz' em sua próxima catequese [leia mais: Papa alerta para "ausência da figura paterna" na educação dos filhos].
Para falar sobre a figura paterna, Francisco apresentou alguns trechos do Livro dos Provérbios onde um pai fala diretamente ao seu filho e manifesta sua alegria por conseguir passar a ele seus ensinamentos. “Meu filho, se o teu coração é sábio, meu coração também se alegrará”, destacou frisando Provérbios.
"Este pai não diz que se orgulha porque o filho é como ele", assinalou o Santo Padre, mas diz algo bem mais importante, que se alegra toda vez que o filho age com sabedoria e retidão."E um pai sabe bem quanto custa transmitir esta herança", completou.
"O pai deve estar presente na família, que seja próximo da mulher, para compartilhar tudo, alegrias e tristezas, fadigas e esperanças. E deve estar próximo dos filhos em seu crescimento: quando brincam e quando se empenham, quando ousam ou hesitam, quando erram e voltam atrás. Pai presente, sempre! Presente não significa controlador, pois pode anular o filho”, advertiu.
Francisco cita também como exemplo o pai da parábola do filho pródigo. “Quanta dignidade e ternura naquele pai que espera à porta de casa que o filho regresse!". Segundo Francisco, um bom pai sabe esperar e sabe perdoar e corrigir com firmeza, sem sentimentalismos, refletiu.
Por fim, o Pontífice garantiu a proximidade da Igreja a todos os pais:
“A Igreja, portanto, está empenhada em apoiar com todas as suas forças a presença generosa dos pais nas famílias, porque eles são para as novas gerações custódios e mediadores insubstituíveis da fé na bondade, na justiça e na proteção de Deus, como São José.”
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