No dia 02 de novembro a liturgia católica comemora os “fiéis defuntos”. Na linguagem civil é dia de finados. A origem desse feriado civil é cristã. A palavra finados e defuntos significam: aqueles que tiveram um fim. A nossa fé nos une em oração aos falecidos. Lembrados, eles por sua vez nos lembram o que somos: peregrinos, caminheiros da jornada da vida terrena vocacionados para a habitação de Deus. O céu, a felicidade eterna é o destino para o qual Ele nos criou. No Credo professamos a fé na ressurreição da carne e na vida eterna. Às vezes, o progresso tecnológico, o avanço e as conquistas das ciências, ou até mesmo o ateísmo agressivo enchem de orgulho certo tipo de pessoas. Todavia, ninguém pode eliminar a realidade da morte. Nem impedir ou criticar a celebração dela. Progresso algum pode obstar a dignidade do morrer. Não adianta querer ignorar, ou fazer de conta que a morte não é problemática. Trata-se da passagem de todos para o futuro absoluto. Um futuro definitivo, cheio de interrogações, e prova do inevitável limite humano. A certeza da fragilidade do ser humano quanto à vida.
Presente em todas as épocas, povos e raças, o culto aos mortos é universal. Jesus morreu e nós adoramos a sua morte e ressurreição: o mistério da sua páscoa. Vivemos na esperança de já estar ressuscitando com Ele desde o batismo em seu nome. Se morremos com Cristo (para o pecado), escreve São Paulo, com Ele ressuscitaremos. Maria foi a primeira a experimentar esta realidade da fé! Ela presenciou a morte do Filho nos tormentos do Calvário. Embora a Bíblia nada diga, sem dúvida ela chorou a morte de seu casto esposo José. Bem como na morte de seus pais Ana e Joaquim e demais familiares próximos. Viveu a dor da separação dos entes queridos. Enfim, seu coração de mãe agonizou com o coração do Filho na cruz enquanto Ele a dava como mãe a nós na pessoa do “discípulo amado”.
A Ave Maria, oração antiquíssima, termina invocando-a: rogai por nós pecadores agora e na hora de nossa morte!
Também por isso a Igreja a invoca em diversos títulos: Nossa Senhora da Boa Morte. Da Boa Viagem. Nossa Senhora da Glória. Da Assunção. Do Paraíso. A Ave Maria, oração antiquíssima, termina invocando-a: rogai por nós pecadores agora e na hora de nossa morte! A teologia cristã não tem um pensamento definido sobre se a Virgem experimentou também a última agonia. Desde tempos antigos fala-se em: dormição de Maria. De todo o modo, sua glorificação junto ao Filho significa o estágio final e supremo de conformação com o mistério de Cristo. Na maternidade e no discipulado fiel. Pelo teor dos Evangelhos deduzimos esta inserção total de Maria no mistério pascal. Por isso, ela nos ajuda a confiar no poder do Senhor da vida e da morte. A ressurreição já está efetivada nos que se comprometem de fato com sua Boa Nova.
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