A Maternidade Divina: dogma solenemente proclamado pelo Concílio de Éfeso (431 d.C.) e tempos depois, proclamado por outros Concílios universais, o de Calcedônia e os de Constantinopla. Refere-se à Virgem Maria como a verdadeira Mãe de Deus (“Theotokos”) ou seja, Maria é Mãe de Jesus – O Verbo Divino em suas duas naturezas (humana e divina). Nesse contexto, cabe ressaltar que Maria ocupa um lugar único e privilegiado em nossa história. Após o seu “fiat”, na anunciação do anjo Gabriel, recebe de DEUS Pai, pela força do Espírito Santo, Aquele que é o princípio meio e fim de toda a humanidade. No que se refere à economia da salvação, a Virgem Maria, contribui para nos tornarmos filhos de DEUS, conforme a Carta encíclica Redemptoris Mater :
A MÃE DO REDENTOR tem um lugar bem preciso no plano da salvação, porque, 'ao chegar a plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho, nascido duma mulher, nascido sob a Lei, a fim de resgatar os que estavam sujeitos à Lei e para que nós recebêssemos a adoção de filhos. E porque vós sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito do seu Filho, que clama: “Abbá! Pai!”" (Gál 4, 4-6).'
Desde os tempos mais remotos, a Bem-Aventurada Virgem é honrada com o título de Mãe de Deus
De acordo com o Concílio Vaticano II : “Desde os tempos mais remotos, a Bem-Aventurada Virgem é honrada com o título de Mãe de Deus, a cujo amparo os fiéis acodem com suas súplicas em todos os seus perigos e necessidades”. (Constituição Dogmática Lumen Gentium, 66)
De acordo com a Sagrada Escritura, sobre a Maternidade Divina de Nossa Senhora:
Em Isaias (Is 7,14): “Portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel, Deus conosco.”
Em Lucas (Lc 1,35): Arcanjo Gabriel disse a Maria: “O Santo que há de nascer de ti será chamado Filho de Deus”.
Em Lucas (1,43): Isabel, cheia do Espírito Santo, saudou Maria dizendo: ” Donde me vem a dita que a Mãe de meu Senhor venha visitar-me?”
Em São Paulo (Gl. 4,4): “Mas, chegando a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei.
De acordo com os Santos
Bem-aventurado João Paulo II: “No momento da Anunciação, respondendo com o seu «fiat», Maria concebeu um homem que era Filho de Deus, consubstancial ao Pai. Portanto, é verdadeiramente a Mãe de Deus, uma vez que a maternidade diz respeito à pessoa inteira, e não apenas ao corpo, nem tampouco apenas à ‘natureza’ humana. Deste modo o nome ‘Theotókos’ — Mãe de Deus — tornou-se o nome próprio da união com Deus, concedido à Virgem Maria.”
Santo Agostinho: “Maria é Mãe de Deus, feita pela mão de Deus”.
São Jerônimo: “Maria é verdadeiramente Mãe de Deus”.
Santo Efrém: “Maria é Mãe de Deus sem culpa”
São Tiago: “Maria é Santíssima, a Imaculada, a gloriosíssima Mãe de Deus.”
Ao proclamarmos Maria com a Mãe de Deus, afirmamos que o Reino de Deus já está no meio de nós, pois o dogma da maternidade divina assevera que o próprio Deus, na pessoa de Jesus Cristo, entrou na história humana.
: Dogmas Marianos – A Virgindade Perpétua– Parte 3
: Dogmas Marianos – A Imaculada Conceição – Parte 4
: Dogmas Marianos – A Assunção – Parte 5
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