Notícias

Em 2002, o Papa São João Paulo II instituía os Mistérios Luminosos do Rosário

Escrito por Academia Marial

17 OUT 2014 - 16H04 (Atualizada em 15 JAN 2025 - 09H58)

Thiago Leon

No dia 16 de outubro de 2002, foi divulgada a Carta Apostólica do Papa João Paulo II, “Rosarium Virginis Mariae, sobre o Rosário da Virgem Maria.

Nela, o Santo Pontífice presenteou a Igreja com mais cinco momentos significativos da vida de Cristo: os mistérios luminosos.

“Passando da infância e da vida de Nazaré à vida pública de Jesus, a contemplação nos leva aos mistérios de Cristo e à luz. Ele é ‘a luz do mundo’. Mas esta dimensão se manifesta sobretudo nos anos da vida pública, quando anuncia o Evangelho do Reino. Desejando indicar à comunidade cristã cinco momentos significativos — mistérios “luminosos” — desta fase da vida de Cristo, penso que se possam assinalar: seu Batismo no Jordão; sua autorrevelação nas bodas de Caná; seu anúncio do Reino de Deus, convidando à conversão; sua transfiguração;  a instituição da Eucaristia, expressão sacramental do mistério pascal”, expunha São João Paulo II na Carta Apostólica. 

:: Meditar o Rosário ou o Terço é buscar compreensão da Palavra de Deus

Leia MaisO Rosário: expressão do amor a CristoPor sua vez, sublinhava que o Rosário, caracteristicamente mariano, é, sobretudo, uma oração centrada na cristologia.

“Na sobriedade de suas partes, concentra em si a profundidade de toda a mensagem evangélica, do qual é como um compêndio (…) Com ele, o povo cristão aprende de Maria a contemplar a beleza do rosto de Cristo e a experimentar a profundidade de seu amor. Mediante o Rosário, o crente obtém abundantes graças, como recebendo-as das mesmas mãos da Mãe do Redentor”, ressaltava São João Paulo II.

Também expressava, tomando palavras de seu predecessor, São Paulo VI, que o Santo Rosário é, antes de tudo, oração contemplativa que tem como modelo Nossa Senhora: “O Rosário, precisamente a partir da experiência de Maria, é uma oração marcadamente contemplativa. Sem esta dimensão, se desnaturalizaria”, como sublinhou Paulo VI. 

“Sem contemplação, o Rosário é um corpo sem alma e sua oração corre o perigo de converter-se em mecânica repetição de fórmulas e de contradizer a advertência de Jesus.” São Paulo VI

O Papa explicava igualmente que a oração mariana, através dos 20 mistérios, é “compêndio do Evangelho”, já que “é uma das modalidades tradicionais da oração cristã orientada à contemplação do rosto de Cristo”.

Um compêndio no qual o Santo Padre quis incorporar os Mistérios da Luz para contemplar precisamente a vida pública de Jesus Cristo. Assim o explicou em sua Carta Apostólica:

“Para que possa dizer que o Rosário é mais plenamente um ‘compêndio do Evangelho’, é conveniente pois, que, após ter recordado a encarnação e a vida oculta de Cristo (mistérios da alegria), e antes de considerar os sofrimentos da paixão (mistérios da dor) e o triunfo da ressurreição (mistérios da glória), a meditação se centre também em alguns momentos particularmente significativos da vida pública (mistérios da luz). Esta incorporação de novos mistérios, sem prejudicar nenhum aspecto essencial da estrutura tradicional desta oração, se orienta a fazê-la viver com renovado interesse na espiritualidade cristã, como verdadeira introdução à profundidade do Coração de Cristo, abismo de gozo e de luz, de dor e de glória”.

Justamente para refletir, meditar e reincorporar com maior força a oração do Santo Rosário na vida cristã, São João Paulo II proclamou o Ano do Rosário, que ocorreu de outubro de 2002 a outubro de 2003:

“Desejo que ao longo do ano se proponha e valorize de maneira particular esta oração nas diversas comunidades cristãs (…) O Rosário, compreendido em seu pleno significado, conduz ao coração da vida cristã e oferece uma oportunidade ordinária e fecunda, espiritual e pedagógica, para a contemplação pessoal, a formação do Povo de Deus e a nova evangelização”. (GPE/EPC)

5 Comentários

Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.

500
CARLOS EDUARDO FERRI comentou:

O mistério luminoso foi uma sugestão de um santo padre do Rio de Janeiro, ele já propagava este mistério com o nome de terço da vida publica de Jesus, ele escreveu ao Papa sobre o terço, várias vezes rezei com este padre na Rádio Catedral.

TANIA TERRA comentou:

Papa São João Paulo II,rogai por nós. Foi mesmo um primor sua Carta Apostólica do Papa João Paulo II “Rosarium Virginis Mariae”,

Iracy Astori Horta comentou:

Pesquisando e aprendendo mais para ensinar melhor. Obrigada.

Guilherme Soares Machado comentou:

Muito bom

Yolanda Santos comentou:

meu Deus ! Quanta riqueza nestes ensinamentos sobre o Rosário da Virgem Maria ! Obrigada, Senhor! A partir de agora, rezarei o Rosário, de maneira diferente!

Em respeito à sua privacidade, buscamos tratar os seus dados pessoais com segurança e transparência. Ao preencher o formulário acima, você concorda com o tratamento de seus dados pelo grupo Santuário Nacional e Rede Aparecida de Comunicação. Os dados pessoais serão utilizados apenas identificação e relacionamento. Ao não selecionar essa opção, você receberá apenas informações relacionadas a esta página. Para mais informações e exercer os seus direitos enquanto titular de dados, consulte a nosso Aviso de Privacidade ou entre em contato com nosso canal privacidade@santuarionacional.com.

Boleto

Carregando ...

Reportar erro!

Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:

Por Academia Marial, em Notícias

Em 2002, o Papa São João Paulo II instituía os Mistérios Luminosos do Rosário

Obs.: Link e título da página são enviados automaticamente.

Carregando ...