A Academia Marial de Aparecida iniciou através de um Decreto de Criação, na cidade de Aparecida, aos 16 de julho de 1985, início do XI Congresso Eucarístico Nacional e Festa de Nossa Senhora do Carmo.
Assinaram o Decreto:
- Dom Carlos Furno, Núncio Apostólico no Brasil;
- Dom Sebastião Baggio, Legado Pontifício para o XI Congresso Eucarístico Nacional;
- Dom Geraldo Maria de Morais Penido, Arcebispo Metropolitano de Aparecida.
Pelo mesmo documento deu-se a nomeação do Cônego João Corrêa Machado, primeiro Presidente da Instituição, com a incumbência de estruturá-la e fazê-la funcionar. A Promulgação foi feita no dia 21 de julho de 1985, data de encerramento do XI Congresso Eucarístico Nacional, em solene assembleia.
Desde 21 de dezembro de 1985 a Academia está instalada no 11º andar da Torre no Santuário Nacional de Aparecida.
Gênese da Academia Marial de Aparecida
Desde 1967, logo após o Concílio Vaticano II, cogitou-se centralizar no Santuário de Aparecida um instituto de pesquisa sobre Nossa Senhora, tendo como ponto inicial um estudo científico sobre a Imagem Milagrosa de Nossa Senhora Aparecida: origem, autor, encontro, primeiras devoções. A perícia realizada foi publicada em “JUBILEU DE OURO E ROSA DE OURO”, em 1970. Na mesma época a Congregação dos Irmãos Maristas assumiu o empenho de promover e realizar Encontros de Espiritualidade Mariana e Cursos de Mariologia, começando por Aparecida e se estendendo pelo Brasil afora. Os maristas começaram, ainda, a publicação da revista “Nova Aurora”, com temática exclusivamente mariana.
Afastando um pouco no tempo, em 1966, dois irmãos sacerdotes de Campinas, Cônego João Corrêa Machado e Padre Gil Corrêa Machado, vieram a Aparecida. Ao contemplarem a majestosa basílica em construção e sua torre monumental, tiveram a inspiração: perenizar um memorial de tudo quanto se encontrava no Brasil em torno da Literatura, História e Artes, referentes a Nossa Senhora, através de uma Academia. Levaram a ideia ao Cardeal Motta que os acolheu e garantiu-lhes apoio e execução em tempo oportuno. Em 1978 a Santa Sé concedeu ao octogenário Cardeal um arcebispo coadjutor, com direito à sucessão: Dom Geraldo Maria de Morais Penido.
Dom Penido logo planejou celebrar, em 1979, os 75 anos da Coroação da Imagem, em 1904, com um Congresso Mariano. Na programação, além da visita do Papa Paulo VI para inauguração da Basílica, estava programada a instalação do Centro Mariológico, com a denominação de Academia Marial Brasileira. Com a enfermidade, seguida de morte de Paulo VI, seguida também da morte de seu sucessor, João Paulo I, tanto a sagração do novo Santuário, como o nascimento da Academia Marial foram adiados.
Em 04 de julho de 1980, o Santo Padre João Paulo II vem a Aparecida e visita várias capitais brasileiras. Encanta-se com o hino de saudação a Nossa Senhora: “Viva a Mãe de Deus e Nossa”. Pelo pouco tempo que o Papa passou em Aparecida, a instalação da Academia foi novamente adiada.
Em 1985, no mês de julho, durante o XI Congresso Eucarístico Nacional, tendo como tema o “Magnificat”, nasce a Academia Marial Brasileira, logo chamada de Academia Marial de Aparecida.
Objetivos da Academia Marial
- Ser um centro de estudos, reflexão e pesquisa da Teologia Mariana e da devoção a Nossa Senhora.
- Refletir sobre a pessoa e o lugar de Maria, no projeto de Deus e na vida da Igreja, através da Teologia e de todas as formas científicas de análise da Fé.
- Procurar orientar a devoção do povo a Maria, Mãe de Jesus e modelo de Fé, de Esperança e de Caridade, na comunidade cristã.
- Divulgar de maneira sistemática conhecimentos e práticas religiosas e culturais, referentes a Nossa Senhora.
- Associar pessoas e instrumentos capazes de desenvolver os objetivos propostos.
- Dedicar especial atenção aos aspectos e às expressões da religiosidade popular, de acordo com a determinação do Direito Canônico para os santuários.
- Ser missionária em toda a sua estrutura, distribuindo entre os irmãos de Fé e de Esperança, os frutos de seu trabalho de reflexão e de conhecimento da Mariologia.
Atividades da Academia Marial
Programar e realizar cursos intensivos de Mariologia para todos que se interessarem em aprofundar conhecimento e devoção a Maria;
- Manter, na sede da Academia, a Biblioteca de Mariologia e todas as publicações marianas, colocando-as à disposição para pesquisa de interessados.
- Associar os que se tornarem conhecidos por suas publicações ou atividades em prol da cultura mariana.
- Programar e realizar cursos intensivos de Mariologia, ou de outros pontos da doutrina católica para todos que se interessarem em aprofundar conhecimento e devoção a Maria;
- Manter encontros de espiritualidade mariana para interessados em aprofundamento teológico e pastoral;
- Realizar, anualmente, assembleia dos membros e sócios da Academia, em recinto público, com conferência sobre temas mariológicos ou de devoções marianas.
- Incentivar promoções de cultura mariana.
- Arquivar para pesquisas coletâneas de monografias e de impressos, artigos, manifestações artísticas, coleções filatélicas mariais.
- Publicar, periodicamente, artigos, folhetos com temas mariológicos.
- Assinar periódicos relacionados à Mariologia.
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