Neste mês, estudaremos as pragas do Egito. Uma narrativa famosa, muito presente na mentalidade popular, que tem seu início com uma primeira cena, situada em Ex 7,8-13, na qual Moisés e Aarão enfrentam o faraó pela segunda vez (a primeira foi em Ex 5,1-5).
Mais uma vez, Moisés e Aarão se encontram diante do faraó mediante um pedido do Senhor (Ex 7,9). No v.10, obedientes à ordem dada, os líderes dos israelitas enfrentam o mandatário dos egípcios. Aarão joga a vara no chão e ela se transforma em serpente.
Entretanto, o Faraó, convocando seus sábios e encantadores, contata que eles também puderam, de algum modo, reproduzir o milagre (v.11-12a). Ainda que a vara de Aarão tivesse devorado as dos magos egípcios (v.12c), o coração do rei opressor se endureceu, sem que ouvisse e obedecesse a voz do Senhor (v.13).
Por causa desse comportamento, a cena seguinte (Ex 7,14-25) já é a narrativa da primeira praga, realizada por Deus, a fim de ferir o Egito e conseguir a libertação dos israelitas. Outros nove golpes serão disferidos sobre a nação opressora, totalizando o número de dez:
1. As águas serão transformadas em sangue (Ex 7,14-25);
2. As rãs invadirão o Egito (Ex 7, 26-8,11);
3. Os mosquitos (Ex 8,12-15);
4. As moscas (Ex 8,16-28);
5. A peste dos animais (Ex 9, 3);
6. As úlceras (Ex 9,8-12);
7. A chuva de pedras (Ex 9,13-35);
8. Os gafanhotos (Ex 10,1-20);
9. As trevas (Ex 10,21-29);
10. A morte dos primogênitos egípcios (Ex 11,1-10; 12,29-34).
O que estas ações divinas tão radicais revelam? Que o Deus de Israel não aceita qualquer tipo de opressão, sendo capaz, inclusive, de ferir aqueles que agem violentamente e atentam contra a vida.
Nos quatros encontros semanais, que você pode acessar na página Jornada Bíblica, estudaremos cada uma das dez pragas do Egito e descobriremos como o Deus da Bíblia age diante das situações nas quais a vida de seu povo é ameaçada.
Na primeira semana, estudaremos as duas primeiras pragas (Ex 7,14-25; 7, 26-8,11); na segunda, serão as pragas dos mosquitos e das moscas (Ex 8,12-15.16-28); na terceira, a peste dos animais (Ex 9,1-7), as úlceras (Ex 9,8-12), a chuva de pedras (Ex 9,13-35) e os gafanhotos (Ex 10,1-20); e, por fim, as trevas e a morte dos primogênitos egípcios (Ex 10,21-29; 11,1-10; 12,29-34).
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