Missa

Missa do Crisma: O sacerdote é reflexo do amor de Deus

Escrito por Letícia Dias

28 MAR 2024 - 10H32 (Atualizada em 28 MAR 2024 - 11H55)

João Pedro Oliveira/ A12

Nesta Quinta-feira Santa, 28 de março, às 9h, no Altar Central do Santuário Nacional, foi celebrada a Santa Missa do Crisma, presidida por Dom Orlando Brandes, Arcebispo de Aparecida, e animada pelo Padre Thiago Henrique Guimarães, da Arquidiocese de Aparecida.  Leia MaisSignificado dos Santos Óleos: unção de Deus aos fiéis

Esta celebração é chamada também de Missa da Unidade, porque, como Igreja, somos chamados a viver em comunhão fraterna.

Nela ocorre a bênção dos Santos Óleos; dos Enfermos, dos Catecúmenos e a consagração do Santo Óleo do Crisma, utilizados para a ministração dos sacramentos nas paróquias, comunidades e ao povo de Deus.

Na Santa Missa, esteve presente o clero arquidiocesano de Aparecida, pois ela marca a renovação dos compromissos sacerdotais no serviço aos fiéis, em unidade com o Bispo e ao sacerdócio de Cristo.

Dom Orlando iniciou sua homilia recordando o salmo da liturgia de hoje e atribuiu a ele o sentido da celebração eucarística:

“'Cantarei eternamente o vosso amor' (Sl,88), este é o significado desta celebração, cantar o dom do sacerdócio que é eterno a favor do povo para a glória de Deus… São Paulo diz ‘ele escolheu os que ele quis’, sou padre, porque a Santíssima Trindade quer e se quer é porque nos conhece e nos ama.”

O Arcebispo afirmou que as leituras falaram sobre unção sacerdotal, mas também da unção do povo de Deus pelo batismo. Os sacerdotes ungidos para o serviço do Reino de Deus e a libertação do mal que acomete o mundo inteiro.

Unção é divinização, pertença a Deus. Ele me comprou por alto preço, eu não me pertenço mais, sou propriedade de Deus. Unção para que a minha vida seja uma oferenda agradável a Deus... Não somos religiosos e sacerdotes só para uma ordem religiosa e uma diocese, somos, diz o Concílio Vaticano II, consagrados para evangelizar o mundo.”

Dom Orlando recordou aos sacerdotes presentes que eles são ungidos para servir, para ‘lavar os pés’, para o serviço da fraternidade e para a Amizade Social, tema da Campanha da Fraternidade 2024.


Acerca da bênção dos Santos Óleos, o Arcebispo explicou um pouco a importância de cada um.

“Nós, hoje, abençoamos os Santos Óleos… precisamos dos Óleos dos Enfermos, porque necessitamos da cura das feridas. Agradeço a vocês que atendem os hospitais para realizar a Unção dos Enfermos e recebemos o Óleo dos Catecúmenos para sermos cristãos. Não podemos nos esquecer que antes de tudo somos cristãos, somos batizados. E o Óleo do Crisma é a força, a coragem, o desassombro, vencer o cansaço e enfrentar cada dia as exigências pastorais.”

Para concluir, Dom Orlando agradeceu a todos os sacerdotes, em nome do Papa Francisco, pela fidelidade, entrega, alegria em servir, pelo seguimento de Jesus e o serviço pastoral.

“Deus se abaixa para fazer-se pão. Deus unge o sacerdote para que se torne reflexo do amor de Deus. Temos então esses dois abaixamentos de Deus num só. A Eucaristia e o sacerdócio”, finalizou.

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