Missa

Santa Missa celebra o dia da Vocação Leiga e o dia Nacional do Catequista

Dom Orlando agradeceu e pediu perdão a todos os catequistas e lembrou da importância de todas as lideranças religiosas darem valor aos leigos.

Escrito por Vanessa Rodrigues

25 AGO 2024 - 10H15 (Atualizada em 26 AGO 2024 - 11H50)

Reprodução/YouTube Santuário Nacional

Neste domingo (25), o Santuário Nacional celebrou o dia da Vocação Leiga e o dia Nacional do Catequista, no 21º Domingo do Tempo Comum.

A celebração aconteceu no Altar Central, às 8h, e foi presidida pelo Arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes, motivada pelo Missionário Redentorista Padre José Roberto Pereira dos Santos, e concelebrada pelos demais sacerdotes presentes.

Reprodução/YouTube Santuário Nacional
Reprodução/YouTube Santuário Nacional

Já no início da Santa Missa, Pe. José Roberto Pereira dos Santos, C.Ss.R. destacou a importância do catequista e lembrou que Nossa Senhora é nossa maior catequista:

“Hoje estamos iniciando mais uma semana de oração pela vocação leiga. Lembramos que o leigo é fundamental na Igreja, porque o leigo desempenha o papel em nossa formação humana e cristã. E colocamos como exemplo, como modelo, os nossos catequistas. E hoje vamos rezar de uma maneira muito especial pelos nossos catequistas, por aquelas pessoas que dedicam esse tempo tão importante, tão especial em suas comunidades, através da catequese (…). Estamos na Casa da Mãe, a maior de todas as catequistas, a Senhora Aparecida”.

O Arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes, também lembrou com gratidão de todos os catequistas e deu início em sua homilia saudando todos e complementou dizendo que muitos padres, se tornam religiosos pelos ensinamentos da catequese.

Reprodução/YouTube Santuário Nacional
Reprodução/YouTube Santuário Nacional

Dom Orlando citou que as três leituras de hoje são uma profunda catequese: A bíblia é catequese, o altar é catequese e a missa é catequese, é ensino.

Então qual é o assunto dessa catequese desse domingo? Decisão. Pedimos a Nossa Senhora Aparecida a graça da decisão. Ela depois de alguma reflexão, decidiu dizer: “Eis aqui a serva do Senhora, faça de mim tua palavra”. Foi uma decisão. Jesus também decidiu descer do céu para nossa salvação, para fazer a vontade do Pai.”

Ao iniciar sua reflexão, Dom Orlando perguntou aos fiéis qual foi a decisão da Primeira Leitura.

“A maioria do povo decidiu abandonar a Deus e esse costume continua entre nós. Eu decido não acreditar, eu descido não ir à Igreja, decido não rezar. Mas Josué diz, eu e minha família serviremos ao Senhor. Decisão bonita, forte. No meio de toda aquela infidelidade do povo, temos alguém que decide servir Jesus. Isso é tão importante”.

Ressaltou o Arcebispo que se a gente decidir servir a Deus, isto significa, vivermos bem o Evangelho, servir aos irmãos e as irmãs em nome de Deus:

Peçamos a Nossa Senhora, que possamos decidir o primeiro mandamento, amar Deus antes de tudo e amar nosso próximo, nosso irmão, é a melhor decisão de nossa vida”.

Já na Segunda Leitura, Dom Orlando fala sobre a decisão do casamento, que marido e mulher se amem mutuamente, que se ajudem:

Deixarás pai e mãe, te unirás a tua mulher. Tem que cortar o cordão umbilical, nos dizemos, não é? Deixar pai e mãe, porque sou eu que amo, sou eu que decido, eu decidi por este marido, por está mulher. Todo o amor é decisão, o amor não é só emoção, mas principalmente o amor é decisão. Decido amar Deus porque ele me ama”.

Dom Orlando fez um apelo aos fiéis e a todas as famílias para decidirem rezar, dialogar, participar da Igreja, perdoar.

“É uma decisão, se a gente não faz essa decisão, faz uma decisão errada”.

Ao chegar na reflexão do Evangelho, o Arcebispo de Aparecida fala sobre a falta de entendimento dos discípulos e a resposta de Pedro a Jesus:

“Os ouvintes de Jesus murmuraram e viraram as costas e foram embora, porque Jesus disse quem não comer da minha carne não terá vida eterna, bebei o meu sangue. Eles pensaram que Jesus era antropófago (…), mas Pedro entendeu. Só Tu tens palavra de vida eterna. Jesus disse querem decidir irem embora, Pedro falando em nome dele disse: “Não, nós vamos permanecer contigo, tens palavra de vida eterna”. Eis irmãos e irmãs, que decisão importantíssima essa de nós então sermos a escola de Pedro. Na fé de Pedro decidirmos viver na amizade com Jesus Eucarístico, isso é inédito, isso é fora do normal. Exatamente por isso, muita gente tem dificuldade de acreditar em Jesus na eucaristia, mas com fé tudo se resolve”.

Ao final da homilia, Dom Orlando fez um pedido aos homens, para decidirem ser catequistas:

Homens decidam ser catequistas e quando o casal, o marido e a mulher são catequistas, melhora 100% a catequese”.

O Arcebispo de Aparecida agradeceu, deu parabéns, pediu perdão a todos os catequistas e lembrou da importância de todas as lideranças religiosas darem valor aos catequistas:

Porque muitas vezes eu Bispo, nós sacerdotes, diáconos, lideranças não damos importância a catequese. Sem catequese a Igreja diminui e piora a qualidade dos cristãos. Sim, catequistas queridos, Jesus deu tanto valor a vocês, que disse assim: “Quem ensina tem seu nome escrito no céu”. A comunidade também é catequista”.

Dom Orlando chamou o Irmão Alan Patrick Zuccherato, C.Ss.R. ao Altar Central para dar um testemunho de sobre seu falecido avô, há exatos 7 dias, que foi exemplo de catequese.

Reprodução/YouTube Santuário Nacional
Reprodução/YouTube Santuário Nacional

Irmão Alan citou a importância dos avós na transmissão da dos seus netos:

“Minha família hoje aqui rezando na Casa da Mãe, decidimos estar aqui para lembramos tudo que meu avô Pedro Zuccherato, nos seus 89 anos, numa idade abençoada viveu, levando a vida sempre com alegria, de um jeito positivo, e me marcou muito também a sua vida na comunidade, todo domingo, participando da celebração. São sinais que vão falando forte ao coração e a essa vida que a gente agradece. Acreditamos no senhor que nos oferece essa vida eterna e certas experiências da nossa vida, ora carregadas de dor, de mistério. Somente na luz da fé que nos vamos entender. Então que meu querido avô, descanse em paz na eternidade”.

Irmão Alan agradeceu a todos os avós e em particular aos seus avós materno e paterno pelos ensinamentos da fé, do amor a Deus, a Igreja e da Devoção a Nossa Senhora:

“Quero agradecer, bendito sejam os nossos avós, que nos transmitiram a fé, que são um tesouro na família, que nos ensinaram virtudes tão importantes, tão catequistas. Que a gente possa levar esses talentos que aprendemos deles, que eu aprendi particularmente com meu avô, com a minha família”.

O irmão agradeceu a Nossa Senhora Aparecida por cuidar de todos os enlutados:

“Obrigado Mãe Aparecida, sempre presente na vida e na morte, que a Senhora dê muita consolação aos corações enlutados e de todos que sofrem pela partida de algum familiar”.

Confira como foi a Santa Missa:

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