Missa

Santuário Nacional acolhe a 2ª Romaria do Terço das Crianças

A Romaria dedicada às crianças ocorre hoje (09) e amanhã (10). Participe e traga as crianças!

Escrito por Letícia Dias

09 DEZ 2023 - 09H57 (Atualizada em 20 DEZ 2023 - 15H29)

Mariane Somma

Um fim de semana para incentivar a vida de oração e a participação dos devotos mirins de Nossa Senhora na Igreja.

Neste sábado (09) e amanhã (10) o Santuário Nacional recebe a 2ª Romaria do Terço das Crianças, fruto de uma inspiração de Dom Orlando Brandes, Arcebispo da Arquidiocese de Aparecida. Leia MaisCom o Terço na Mão, Padre Antônio Maria evangeliza as crianças!

A Santa Missa de acolhida foi celebrada hoje (09) às 9h, no Altar Central do Santuário, e presidida pelo missionário redentorista, Padre Diego Antônio, Prefeito de Igreja do Santuário.

Contou com a presença de desembargadores do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região — Campinas (TRT-15), para a leitura da Carta de Aparecida pelo Trabalho Decente.

Durante a homilia, Padre Diego destacou que “a Mãezinha” do Céu é quem pode nos ensinar a amar Jesus.

“Esta é a grande missão de Nossa Senhora: Ela quer nos ensinar a amar Jesus. Por isso, nós estamos aqui para aprender com Ela o jeito certo para amá-Lo. É nesta Alegria da feliz expectativa do nascimento de Jesus que está chegando no Natal que nós queremos receber com muito carinho o nosso Salvador Jesus Cristo. Quem vai nascer no Natal não é o Papai Noel…, mas é Jesus. Ele é o motivo da nossa Alegria, afirmou.

Acerca do Evangelho deste sábado (Mt 9,35–10,1.6-8) onde Jesus é apresentado como o pastor que se compadece de suas ovelhas, Padre Diego disse:

“Assim também Jesus cuida de cada um de nós, da nossa vida, dos nossos sonhos, dos nossos projetos e da nossa vocação. Por isso, querida criança, jovem adolescente, Deus tem um projeto para cada um de nós para sermos felizes nesta vida. E, hoje, Jesus nos convida a rezar também pelas vocações.”

O Padre explicou também que ao longo da nossa vida vamos perceber os sinais de Deus para alcançarmos a felicidade e perguntou às crianças o que elas querem ser quando crescer.

“Esta pergunta certamente todos nós escutamos algum dia da nossa vida, uns querem ser médico, advogado, jogador de futebol, mas também não se esqueça de ser padre, de ser um religioso, uma religiosa e trabalhar para o Reino de Deus… ser um papai e uma mamãe de família, tudo isso nos ensina Jesus”.

Programação da 2ª Romaria do Terço das Crianças

9/12
9h — Missa de acolhida da Romaria e das crianças
10h — Show Devotos Mirins especial, no subsolo do Santuário
14h — Hora Mariana e Oração do Terço, no Altar Central

10/12
8h — Missa de envio das crianças 

Confira a íntegra da Carta de Aparecida pelo Trabalho Decente

Neste Dia de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, é importante voltarmos os olhos para os trabalhadores do Brasil e do mundo.

Falando para empresários de 40 países, inclusive o nosso, em outubro de 2022, o Papa Francisco enfatizou a necessidade de criar uma nova economia para o bem comum, uma economia diferente, aquela que faz viver e não mata, inclui e não exclui, humaniza e não desumaniza, cuida da criação e não a destrua, citando mensagem do evento “Economia de Francisco”, de 2019.

Essa nova economia para o bem comum deve ser inclusiva, destacou então o Papa, concitando mais de 800 líderes de empresas e empresários a agir como “fermento para garantir que o desenvolvimento chegue a todas as pessoas, mas especialmente às mais marginalizadas, mais necessitadas, de modo que a economia possa sempre contribuir para o crescimento humano integral”.

A mensagem do Papa ajusta-se ao que está previsto na Declaração Universal dos Direitos do Homem, de 1948, da ONU, que prescreve que “todo homem tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições justas e favoráveis de trabalho e à proteção contra o desemprego”.

Acrescenta a Declaração que “todo homem que trabalha tem direito a uma remuneração justa e satisfatória, que lhe assegure, assim como à sua família, uma existência compatível com a dignidade humana, e a que se acrescentarão, se necessário, outros meios de proteção social”. Coloca a ONU também, desta forma, o trabalho como instrumento de alcance de uma existência digna.

É esse o caminho a trilhar. É preciso compreender que a ideia de desenvolvimento humano integral não se dissocia da de crescimento econômico. Nesta linha, a Constituição da República Federativa do Brasil posiciona o trabalho como primado da ordem social e estabelece que a ordem econômica deve fundar-se na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, com o fim de assegurar a todas as pessoas a existência digna.

A busca do pleno emprego foi erigida a princípio geral da atividade econômica.

O Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, a Procuradoria Regional do Trabalho, ambos com sede em Campinas, e o Santuário Nacional de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, neste momento difícil para os trabalhadores brasileiros, em que se prega abertamente a flexibilização e a desregulamentação das relações entre capital e trabalho, com a consequente precarização do trabalho humano e a drástica redução da teia de proteção social, se unem para lembrar que é fundamental que o Brasil, um dos 193 países que a assinaram, cumpra integralmente a denominada Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).

Dentre os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da referida agenda, desdobrados em 169 metas, merece especial destaque o ODS 8, que propõe que se promova o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, se busque o emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todas e todos, superando os desafios de desenvolver-se sem promover degradação ambiental.

Para ser decente o trabalho, contudo, é preciso que ele se preste a dignificar a pessoa humana que o execute. Para a Organização Internacional do Trabalho, trabalho decente é o que resulta da convergência de quatro objetivos estratégicos: 1) respeito aos direitos no trabalho, especialmente aqueles definidos como fundamentais (liberdade sindical, direito de negociação coletiva, eliminação de todas as formas de discriminação em matéria de emprego e ocupação e erradicação de todas as formas de trabalho forçado e trabalho infantil); 2) promoção do emprego produtivo e de qualidade; 3) a ampliação da proteção social; e 4) o fortalecimento do diálogo social.

Sob essa perspectiva, o trabalho decente deve ser assegurado a todas as mulheres e homens, inclusive aos jovens e às pessoas com deficiência, com remuneração justa e igual para trabalho de igual valor, com jornada razoável e sem qualquer tipo de discriminação. Não pode ser trabalho alienado, degradante, escravo ou infantil.

Empenhemo-nos, então, para que o trabalho decente se torne realidade em curto espaço de tempo, deixando de ser apenas sonho inatingível.

Aparecida-SP, 8 de dezembro de 2023.

Veja também a Santa Missa na íntegra:


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