Juventude faz marcante participação na Novena da Padroeira

Novena da Noite
Novena da Noite

O colorido dos lenços já anunciava a presença jovem na noite deste terceiro dia (03) da Novena da Padroeira que celebrou o tema "Senhora Aparecida: Das águas aos sinais de redenção".

O carro andor trazendo a imagem de Nossa Senhora foi construído com vários cubos, lembrando peças de lego, com palavras como fé, esperança, respeito, alegria, remontando o caminho que a juventude faz de construção da sua vida e busca pela vontade de Deus.

A imagem entrou ao som de “Maria, Maria”, música de Milton Nascimento, na voz de Mariangela Zan, cantora e apresentadora da TV Aparecida. Junto dela, nos corredores do Santuário Nacional, uma centena de jovens entrou, com alegria, acenando seus celulares com lanternas acesas, lembrando que, na presença de Maria, a juventude reflete a luz de Cristo.

Dom Flávio Giovanale, SDB, arcebispo de Santarém (PA), presidiu a Novena e iniciou sua reflexão dizendo que muitos trazem o discurso de que a juventude atual “não presta e não quer nada com nada”. No entanto, indagou: “De onde saem esses jovens que não prestam? Saem de nossas famílias?”, e acrescentou: “Nós, que já passamos pela juventude, vamos ajudar a Cristo e a Nossa Senhora para que os jovens tenham vida e vida em abundância”.

O bispo ainda recordou que os pescadores encontraram a imagem de Nossa Senhora quebrada e mesmo assim a guardaram.

“Quando recebemos coisa quebrada, jogamos fora. (...) Se nós quisermos acolher os sinais de redenção, somos convidados a não desprezar aqueles que estão quebrados: pelo pecado, pela droga, pela doença. Temos que amar como Deus ama, não porque merecemos, mas porque precisamos. (...) Por isso, é preciso então que juntemos os cacos nossos, da nossa família, da Igreja e do Brasil. Que possamos fazer isso pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida e com a bênção e a mão de Deus”, finalizou.

Thiago Leon
Thiago Leon
Mariangela Zan participa da Novena Solene

Mariangela Zan conta emocionada que foi a primeira vez que cantou dentro do Santuário Nacional: “É emoção demais, não dá pra descrever, só sentir. É uma emoção que eu vou guardar pra sempre em minha vida. E não trouxe nenhum pedido. Nossa Senhora Aparecida tem me dado tudo que eu preciso, então só tenho que agradecer”.

Novena da Tarde
Novena da Tarde

Alegria, coração palpitando e emoção, esse foi relato das integrantes da Família da Madre Paulina – FAMAPA, que neste 3º dia da Novena da Padroeira do Brasil participaram da entrada do Santíssimo durante a celebração das 15h no Altar Central.

Desde o dia 1º de outubro até o dia 12, diversas congregações religiosas, entidades assistenciais, movimentos da igreja católica, setores dos órgãos públicos da cidade de Aparecida, membros das equipes de liturgia e colaboradores do Santuário irão participar de momentos especiais da Novena e Festa da Padroeira.

Marília Ribeiro
Marília Ribeiro
Família Madre Paulina no 3º da Novena.

Na Novena da tarde deste dia 3 de outubro, foi a vez das cerca de 30 pessoas da FAMAPA unidas as representantes da Secretaria da Mulher, Divisão de Cultural e Secretaria de Turismo de Aparecida entrarem com velas nas mãos na procissão do Santíssimo Redentor.

Para Maria Madalena, integrante do grupo, essa oportunidade de participar da Novena é um privilégio. “Para nós é um privilegio participar de um momento como esse, entrando com Deus todo poderoso, ainda mais nesta Festa dos 300 anos, é uma felicidade muito grande”, expressou.

A coordenadora da FAMAPA de Aparecida, Eliana Vitalina da Silva destacou que celebrar a Novena da Padroeira com essa participação é colocar toda a Família da Madre Paulina em oração no Santuário. “Pra gente é uma grande alegria e entusiasmo estar participando desse momento de glória e poder representar toda a Família de Madre Paulina do mundo inteiro e ainda colocar todos em nossas orações”.

O 3º dia da Novena da Padroeira refletiu o tema ‘Senhora Aparecida: das águas aos sinais da redenção’, tendo como presidente da celebração Dom Vicente Ferreira, Bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG). Em sua homilia o missionário redentorista recordou o encontro da imagem de Aparecida em um momento difícil dos pescadores e relacionou com a presença de Maria no calvário, lembrando que Maria é mãe companheira, acolhedora e peregrina.

“Maria sempre foi a companheira, a mãe, aquela que acompanha os discípulos e sempre nos acompanha... No chão da história desse povo brasileiro quantas vezes se construiu paz, se construiu fraternidade porque nos conseguimos trocar olhares com Nossa Senhora”, disse o bispo que completou a sua afirmação cantando um trecho da música Romaria.

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Por Redação, em Notícias

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