A imagem de Nossa Senhora Aparecida foi encontrada em 1717, por três pescadores: João Alves, Domingos Garcia e Felipe Pedroso. Naquele dia a pesca estava fraca, mas após encontrar as partes da imagem, as redes se encheram de peixes e a história ficou conhecida como a pesca milagrosa.
A partir daí nasceu uma devoção com os moradores locais, que rezavam aos pés da imagem. Essa devoção se espalhou rapidamente, e aquele vilarejo dos pescadores em pouco tempo se tornou a cidade de Aparecida, uma das mais visitadas do Brasil.Leia MaisSalve a Padroeira do Brasil, Mãe do Redentor!Por que 12 de outubro é o dia da Padroeira do Brasil?
Com o passar dos anos, os devotos de Nossa Senhora Aparecida eram muitos e vinham de muitos lugares para visitar a imagem.
O povo brasileiro já tinha um carinho pela Senhora Aparecida, mas foi só em 1930 que o Papa Pio XI aceitou o pedido dos bispos brasileiros e assinou o decreto que oficializou Nossa Senhora Aparecida como Padroeira.
Após o anúncio da proclamação, os bispos iniciaram a preparação das festividades para a celebração solene na então capital brasileira, o Rio de Janeiro. E foi só no dia 31 de maio de 1931 que a celebração oficial aconteceu.
Os fiéis recepcionaram a imagem na estação Dom Pedro II, no Rio de Janeiro e acompanharam a carreata que a levou até a Igreja de São Francisco de Paula, para uma missa campal. Após a Missa, o cortejo seguiu pelas ruas do Rio de Janeiro, até a Catedral Metropolitana, de onde saiu uma procissão.
Ao chegar na Esplanada do Castelo, na Baía de Guanabara, iniciou-se a celebração. De acordo com relatos, cerca de um milhão de pessoas compareceram na Santa Missa e ficaram diante da imagem original de Aparecida, que pela primeira vez saía de seu Santuário para estar em outro local.
O Cardeal Dom Sebastião Leme, arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro, leu a declaração do Papa proclamando oficialmente Nossa Senhora Aparecida como a Padroeira do Brasil. A celebração contou com a presença do núncio apostólico Dom Aloísio Masella, o arcebispo de São Paulo, Dom Duarte Leopoldo e Silva, o então Presidente da República, Dr. Getúlio Vargas, além de autoridades eclesiásticas, civis e militares.
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