Neste sábado (10), todos os fiéis puderam acompanhar pela Rádio e TV Aparecida, A12 e redes sociais, a missa em intenção a São Benedito, celebrada no Santuário Nacional, às 9h, e presidida pelo Arcebispo Dom Orlando Brandes. A celebração também contou com a participação de missionários redentoristas e padres da arquidiocese.
Em 2021, pelo segundo ano consecutivo, não foi possível realizar a Festa de São Benedito nas ruas de Aparecida, devido à pandemia do coronavírus.
A tradição de celebrar São Benedito nesta época já dura 112 anos na cidade, e antes da crise sanitária provocada pela Covid-19, era considerado o evento de maior porte dedicado ao santo em todo o país, pois atraía cerca de 300 mil pessoas.
Dom Orlando Brandes relembrou, em sua homilia, que São Benedito foi um grande evangelizador e fez tamanha fama que teve de se mudar cinco vezes. Mesmo analfabeto, atraía até mesmo os teólogos com a sua sabedoria e bondade.
O Arcebispo também relacionou a vida do santo com a nossa realidade atual, pois, assim como ele era um analfabeto em sua época, quantos analfabetos ainda existem no mundo, mesmo após tanto tempo: “Pedimos a São Benedito que o nosso sistema de educação melhore no Brasil”.
Leia MaisMais um ano sem a beleza das cores em Aparecida Dom Orlando ainda recorda que São Benedito foi trabalhador do campo até os 21 anos, e observa como o homem do campo sofre no Brasil, quando é obrigado a sair de onde vive e ir para as periferias das grandes cidades.
Abrir o coração para que não haja nenhum racismo também foi um assunto lembrado na homilia, que relacionou outros problemas muito enraizados no Brasil, como a fome e a superação do ódio e divisões, por exemplo.
A Festa de São Benedito começou a ser comemorada em Aparecida, com a fundação da Irmandade de São Benedito, em 1909, dando início à tradição de se escolher um rei e uma rainha (os festeiros), coroados a cada ano, e uma comissão com pessoas voluntárias, para trabalhar integralmente na estruturação e no desenvolvimento das festividades.
São Benedito sempre foi cultuado, entre outras virtudes, como cozinheiro. As festas em seu louvor têm a ver com fartura: muita comida e muitos doces. Desde os primórdios, ainda em Guaratinguetá (SP), e depois em Aparecida, havia distribuição de almoço e de doces para os pobres. Com o tempo, a tradição de distribuir doces se firmou, e grandes filas passaram a se formar para os devotos poderem pegá-los, ou para comê-los na hora, ou para levá-los como remédio ou como pedido de graças.
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