Na manhã deste sábado, 11 de fevereiro, milhares de homens se reuniram no Santuário Nacional para a Missa Solene da XV Romaria Nacional do Terço dos Homens, que neste ano trabalha o tema central “Terço dos Homens: vocações para a Igreja!”.
Os homens que rezam o terço, sozinhos, com suas famílias e em suas comunidades, fortalecem a fé, reforçam o seu compromisso missionário e reafirmam sua vocação diante de Deus junto a Maria.
A Santa Missa desta manhã foi celebrada na Tribuna dom Aloísio Lorscheider, por dom Orlando Brandes, arcebispo de Aparecida e concelebrada por dom Gil Antônio, bispo referencial da CNBB para o Terço dos Homens, dom Fernando Rifan, Pe. Eduardo Catalfo, Missionário Redentorista e reitor do Santuário Nacional, e os demais sacerdotes presentes.Leia MaisConfira a XV Romaria do Terço dos Homens em fotos!
A Romaria Nacional do Terço dos Homens construiu uma história muito bonita ao longo desses anos, apesar de ser uma romaria nova, de apenas 15 anos, começou com apenas 600 homens e hoje reúne milhares de homens que rezam o terço em suas comunidades.
Dom Orlando iniciou sua homilia falando sobre o poder de cura que a oração do terço tem.
“A oração do terço vai diminuindo nosso pecado e aumentando nossa vocação a santidade. Quanto mais rezarmos o terço mais firmaremos os passos da santidade”.
O arcebispo refletiu sobre a atitude de Adão depois do pecado, quando questionado onde estava, respondeu que estava escondido, com vergonha e com culpa. E ele questionou os presentes:
“Onde estamos nós? Do lado do pecado ou do lado da imaculada? Onde está o homem do terço, como pai, como esposo, como cidadão, como cristão na sua Paróquia e na sua Diocese?”
Ele completou falando sobre a voracidade de Adão e Eva, o que os levou a pecar.
“Nós percebemos a voracidade de Adão e Eva, e essa voracidade se chama consumismo, concentração dos bens, é a voracidade de todo o mundo. Nós deveríamos ter fome de Deus, da Palavra, fome da justiça e eu creio que o terço nos sacia destas grandes fomes. É claro que no Evangelho a multiplicação dos pães é o contrário da voracidade, da concentração egoísta dos bens”.
É preciso que vivamos com simplicidade, que sejamos fraternos e que tenhamos compaixão. Essas são atitudes nobres, que todo cristão deve ter, e o arcebispo nos lembrou disso.
“O evangelho parte da compaixão de Jesus. Nenhum de nós terá a compaixão nem com os doentes e muito menos com quem passa fome, se não tivermos no coração a compaixão de Jesus e de Maria. Irmãos e irmãs, eu creio que o terço também é uma força esmagadora do mal e um caminho certíssimo para a santidade”.
Com a oração do terço vem a doação e vem compaixão. Com a oração transformamos vidas, animamos vocações e saciamos a voracidade.
“Os famintos serão saciados, por isso os homens do terço desfiando as contas do rosário, abra essa mão para partilhar o pão, abra a mão para abraçar e abra a mão para abençoar. Estamos fechando nossas mãos com ódio, mentira e rivalidade. O terço na pandemia foi um alimento para muitas famílias e remédio também”.
Dom Orlando agradeceu os homens do terço por darem esse passo para retornar e fortalecer a romaria, após a pandemia; e também agradeceu Nossa Senhora pelas “maravilhas que o terço realiza, não só no Brasil”.
Em entrevista para o Portal A12, Dom Gil, bispo referencial da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), para o Terço dos Homens, falou sobre a presença de milhares de homens na romaria, agora, após o período de pandemia.
“Depois de ter passado esse tempo de pandemia, esse vale escuro da pandemia, agora tudo se clareia. Parece que Nossa Senhora abriu o sol do céu para nós outra vez. Milhares e milhares de homens saem de diversas partes do Brasil e vem para Aparecida. Eu admito que essa romaria é a grande celebração daquilo que acontece nas dioceses, paróquias e comunidades do Brasil inteiro. A gente se reúne uma vez por ano para celebrar algo que acontece o ano todo nas comunidades, que é o milagre do Terço dos Homens”.
O tema deste ano para o terço dos homens é um convite para o encontro da vocação.
Dom Orlando falou que antigamente, os homens dificilmente iam até a Igreja, não sabiam o que era o Rosário e falavam mal da Igreja. Mas afirmou com tranquilidade que “hoje é diferente. O homem se torna o primeiro a rezar, a amar a Nossa Senhora e por isso, por ser o homem do terço, é homem da fé e homem da Igreja Católica”.
“Que o terço nos leve à Bíblia. Homem do terço é homem bíblico”.
Com essa afirmação, o arcebispo de Aparecida reafirmou o compromisso dos homens que rezam o terço a seguirem suas vocações, a levar a Palavra de Deus para os irmãos e animar os jovens a encontrarem suas vocações.
“Queridos irmãos e irmãs, se cada homem aqui apontar a mão para seu filho e dizer: ‘Você pode ser um sacerdote. Ou para uma filha, para uma neta, para um vizinho, para um amigo. A nossa oração se transforma em ação e é isso que devemos ser, homem do terço é homem animador de vocações”.
O Missionário Redentorista e Reitor do Santuário Nacional, Pe. Eduardo Catalfo, reforçou o tema e o lema da romaria, afirmando que esse é um convite para todos sigam suas vocações.
“Somos homens do terço, homens de família e homens de Deus, por isso promovemos a cultura vocacional. Nosso encontro deste ano quer ser, sobretudo, um convite para que nossos filhos e nossos netos respondam positivamente ao chamado de Deus”.
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