Na manhã desta terça-feira (1) o Santuário de Aparecida realizou a abertura nacional do Mês Missionário Extraordinário, na santa missa das 9h. A celebração foi presidida por Dom Odelir Magri, bispo de Chapecó (SC) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Interclesial da CNBB.
A celebração contou com a presença dos representantes das Pontifícias Obras Missionárias e da Rede Eclesial Pan-Amazônica, que participarão do Sínodo da Amazônia, que terá início no dia 6 de outubro, em Roma.
- A Cruz Missionária, memória do 5º Congresso Missionário Americano, realizado na Bolívia em 2018 e que, neste ano de 2019, peregrinou pelas dioceses do Brasil, com o objetivo de motivar o novo impulso à missão ad gentes e requalificar toda a ação missionária da Igreja.
- A imagem de Santa Teresinha do Menino Jesus, celebrada neste dia 1º, a santa carmelita, mesmo com sua vida contemplativa, tornou-se a padroeira das missões e Doutora da Igreja.
- Quadro do padre Ezequiel Ramin, missionário comboniano, morto em Rondônia por defender a vida dos povos indígenas e das famílias sem-terra.
Dom Odelir destacou, em sua homilia, alguns pontos importantes para a reflexão neste mês dedicado à missão:
* O Papa Francisco pede que toda a Igreja viva um tempo extraordinário de missionariedade, para comemorar o centenário da promulgação da ‘Maximum Illud', a carta apostólica ‘missionária’ promulgada pelo Papa Bento XV, no dia 30 de novembro de 1919;
* Renovar o compromisso de sermos colaboradores e colaboradoras da missão de Jesus Cristo;
* Não devemos dar desculpas esfarrapadas diante dos desafios. A nossa imperfeição não deve ser desculpa, a missão dever ser um estímulo constante. O importante é arriscar, é tentar.
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Ele ainda frisa e motiva todos os devotos a repetirem: “eu sou uma missão, você é uma missão, cada batizado é uma missão”.
Sobre Santa Teresinha do Menino Jesus o celebrante recordou que “ela nunca foi enviada em missão, viveu sua vida como consagração na vida contemplativa e se tornou co-padroeira com São Francisco Chavier, da missão. Por isso podemos dizer que missão é contemplação, missão é oração. Neste sentido quero convidar você que é enfermo, você que é idoso à preciosidade da sua prece na intenção do mês missionário”.
Citando o padre Ezequiel Ramin, Dom Odelir ressaltou que o seu testemunho é força para todos aqueles que lutam para a defesa da vida e do planeta terra. “Ezequiel representa o sangue derramado de tantos mártires, homens e mulheres, consagrados e leigos, muitos deles anônimos, mas que teimam, resistem e crescem como fermento na massa”.
A celebração foi encerrada com a Oração do Mês Missionário Extraordinário e a consagração de todos à Mãe Aparecida.
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