Neste domingo (13), a Igreja Católica celebra o Dia dos Pais. É ele quem tem o papel junto a mãe de dar auxílio no desenvolvimento da capacidade de socialização do filho, cabe ao pai transmitir aos filhos, o senso de segurança e valores. Está também é das datas mais importantes do calendário civil, ao lado do Dia das Mães.
No Santuário Nacional de Aparecida a celebração das 8h, no Altar Central, foi presidida pelo Arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes, animada pelo Missionário Redentorista, Ir. Carlos José da Cunha e concelebrada pelos demais sacerdotes presentes.
Ao iniciar a preparação da Santa Missa, Ir. Carlos saudou a todos os fiéis presentes e também a todos que acompanham a transmissão da celebração pela Rede Aparecida de Comunicação e parabenizou os pais.
Ao iniciar sua reflexão para este domingo, Dom Orlando saudou os pais e enfatizou aos fiéis a fé que salva.
Continuando a reflexão, o arcebispo lembrou da primeira leitura desta Santa Missa que citava a chegada de Elias a Horeb, o monte de Deus, onde Elias faz uma experiência com Deus no silêncio, pois Deus não estava no vento, no terremoto ou no fogo, mas sim na brisa mansa. Dom Orlando refletiu que nós cristãos precisamos ter fé, ter coragem.
“Todos nos passamos por tempestades na vida e Jesus diz: sou eu, não tenham medo, coragem, isso significa fé que salva de toda provação, de toda tempestade de todo problema de nossa vida”.
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O arcebispo refletiu também sobre a segunda leitura, que fala sobre a carta de São Paulo aos Romanos, onde Paulo diz que está sofrendo muito, porque o povo não aceita a salvação que Jesus trouxe.
“As pessoas não acreditam mais Jesus Cristo, nos criticam em casa, na sociedade, nas escolas, porque não estão aceitando mais a fé em Nosso Senhor Jesus Cristo. E a maioria da humanidade está assim, acreditam nas coisas, nos poderes e não mais em Jesus Cristo”.
Em seguida, Dom Orlando nos lembrou que a igreja sempre passou por tempestade e que somente a fé pode nos salvar, ao falar sobre o evangelho do dia.
“Depois da multiplicação dos pães, Jesus mandou que os discípulos entrassem na barca e seguissem, à sua frente, para o outro lado do mar, enquanto ele despediria as multidões. Depois de despedi-las, Jesus subiu ao monte, para orar a sós. A noite chegou, e Jesus continuava ali, sozinho. A barca, porém, já longe da terra, era agitada pelas ondas, pois o vento era contrário. Pelas três horas da manhã, Jesus veio até os discípulos, andando sobre o mar. Quando os discípulos o avistaram, andando sobre o mar, ficaram apavorados e disseram: “É um fantasma”. E gritaram de medo. Jesus, porém, logo lhes disse: “Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!” Então Pedro lhe disse: “Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água”. E Jesus respondeu: “Vem!” Pedro desceu da barca e começou a andar sobre a água, em direção a Jesus. Mas, quando sentiu o vento, ficou com medo e, começando a afundar, gritou: “Senhor, salva-me!” Jesus logo estendeu a mão, segurou Pedro, e lhe disse: “Homem fraco na fé, por que duvidaste?” Assim que subiram no barco, o vento se acalmou. 33Os que estavam no barco prostraram-se diante dele, dizendo: “Verdadeiramente, tu és o Filho de Deus!”
Mt 14,22-33
“A igreja sempre passou por tempestades, perseguições, críticas, provações humilhações, martírios, mas a barca não vai afundar porque Jesus veio ao encontro da barca, da Igreja, de todos e não vamos nos afogar, como quase aconteceu com Pedro, estava andando também ele sobre o mar, mas duvidou e começou a afundar. Eu e você afundamos e nos afogamos se a gente não acreditarmos na hora da tempestade, da notícia de um câncer, de uma separação familiar, de uma morte, que só a fé há de nos salvar nessas tempestades da vida”.
O arcebispo refletiu ainda sobre a qualidade da nossa oração enfatizando a importância de orar expressando verdadeiramente a fé, pois este é o caminho.
“Quanto tempo nos gastamos para a oração individual? Qual é a qualidade da nossa oração? É uma oração expressão da fé, ou é uma oração frágil, e que a gente desiste logo. assim não vai dar para superar as tempestades. E Ele vem ao encontro, no maior sofrimento da igreja, no maior sofrimento de cada um de nós, Jesus vem, Jesus sofre a nossa dor, Jesus é solidário com as nossas dificuldades e problemas. Ele anda sobre as águas porque é o filho de Deus (...), hoje Jesus nos diz nessa Missa, eu sempre estendi e estenderei minha mão quando você começa a afundar, conte com minha mão, eu te conduzo pela minha mão”.
Dom Orlando desejou que rezemos para sairmos da missa com mais fé e sem medo.
“O medo é uma fé negativa, o medo faz a gente sofrer demais, o medo aumenta a tempestade, o medo muda a realidade”.
Para encerrar a reflexão citou como é bom ter um pai com fé.
“Como é bom um pai com fé, indo com a família para a igreja, o pai participando da missa, o pai nas pastorais, na administração da igreja. Leigos e leigas participando da fé católica e da vida da igreja. Aos pais que representam o rosto de Deus pai, então a ele a gratidão a admiração, o perdão, porque nem sempre perdoamos nossos pais, a nossa oração pelos pais e a nossa benção. São Paulo diz de Deus vem a paternidade, a paternidade é um dom de Deus. Ousamos chamar-te de pai e queremos ser teus filhos”.
E ao final da celebração dedicou paz do Senhor aos pais ele lembrou de todos os pais.
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