"Aparecida Debate" discute os polêmicos cigarros eletrônicos

O "Aparecida Debate" desta terça-feira (10/12), às 22h, vai falar sobre cigarros eletrônicos, os chamados vapes. Os apresentadores Eduardo Miranda e Renato Dias receberão convidados para discutir esse hábito que tem prejudicado a saúde de muitos brasileiros.

Segundo informações levantadas pela produção da TV Aparecida, em abril deste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária ratificou a proibição aos cigarros eletrônicos no Brasil. Mas apesar da proibição, os cigarros eletrônicos não são difíceis de se encontrar. O fácil acesso ao equipamento fez com que o número de usuários aumentasse quatro vezes no Brasil em um período de quatro anos.

De acordo com a IPEC, em 2018 o Brasil tinha 500 mil usuários de cigarros eletrônicos, já em 2022 esse número saltou para dois milhões e duzentos mil usuários. Um crescimento prejudicial para a saúde, já que o tabagismo causa a morte de mais de oito milhões de pessoas no mundo anualmente.

Se a indústria do tabaco havia desacelerado nos últimos anos, agora há o medo de ela voltar a crescer com os cigarros eletrônicos, que incluem os vapes. Sobre este alerta, o convidado para começar a conversa será Dr. Paulo Corrêa, coordenador da comissão científica de tabagismo da SBPT (Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia).

O programa destacará que atualmente tramita no Senado um projeto de lei que regulamenta o consumo e o comércio de cigarros eletrônicos. Sobre esta complexa legislação brasileira, o programa fala com a Dra. Juliana Hasse, presidente da comissão de direito médico da OAB/SP.

E para explicar o impacto dos cigarros eletrônicos em crianças e adolescente, já que o produto é considerado "descolado" e possui sabores que disfarçam o gosto da nicotina, e do movimento para dialogar e conscientizar esses jovens, o programa conversará com Dr. Alfredo Scaff, médico epidemiologista e representante do movimento Vape Off.

"Aparecida Debate", terça-feira, às 22h