Chef Léo Roncon ensina os segredos da feijoada no “Sabor de Vida”

No “Sabor de Vida” deste domingo (6/4), às 13h, Bianca Láua e chef Leonardo Roncon vão apresentar um saboroso cardápio. A dupla vai preparar mais algumas receitas, que além de gostosas, são simples e de baixo custo para o público da TV Aparecida. E a escolhida do dia é a feijoada, que é tão amada pelos brasileiros. A produção ainda conta algumas curiosidades dos pratos usados nesta edição.

De entrada, para acompanhar a feijoada, o chef Léo vai fazer uma Farofa de Bacon com Ovo e Salada de Tomate. A farofa é um prato tipicamente brasileiro, originário da culinária indígena, que usa farinha de mandioca misturada com outros ingredientes. Além desse prato combinar perfeitamente com a feijoada, ele também é uma ótima opção para acompanhar outras receitas como churrasco, feijão-tropeiro, carnes assadas e até peixe frito. A Salada de Tomate é muito saudável, pois é rica em licopeno e antioxidantes que ajudam a proteger o coração.

E o prato principal deste domingo é a Feijoada. É muito associada à cultura africana e aos escravizados trazidos para o Brasil, mas vem de muito antes do descobrimento do Brasil. Acredita-se que ela tenha derivado de pratos semelhantes criados na área mediterrânica durante o império romano. Ao ser trazida para o Brasil junto com os colonizadores, foram adicionados e adaptados alguns ingredientes da região, que tem grande influência dos indígenas, como o feijão preto, e dos escravizados, como os restos da carne de porco que não eram utilizadas. Só então se tornou a feijoada como conhecemos hoje. No início de sua criação era muito comum adicionar laranja à feijoada para evitar o escorbuto. E estudos provaram que a fruta possui substâncias que facilitam a digestão e a absorção do ferro presente no feijão.

E a sobremesa vai ser Manjar de Coco. Sabe-se que o registro mais antigo encontrado sobre o manjar é datado do Século 14, no primeiro livro medieval da Espanha. A receita original era considerada um prato consumido apenas pela realeza e as classes mais altas, devido ao preço e raridade do açúcar. Somente após a popularização de ingredientes como leite, amêndoas e especiarias que surgiu o manjar branco e docinho como conhecemos hoje. Durante a colonização do Brasil esse doce era considerado um sinal de refinamento e elegância e era consumido nas festas mais luxuosas da corte portuguesa.

“Sabor de Vida”, domingo, às 13h