Celina Silveira

Sob o manto da Mãe - Celina Silveira

"O amor da Mãe é incondicional."

Celina Silveira

“Cada vez que eu venho aqui sinto o carinho da Mãe, por isso, sinto essa necessidade de voltar para cá. Eu tenho filhos, tive três, me sobraram dois. Um faleceu com 29 anos num acidente de moto. E como toda mãe, muitas vezes, a gente briga, a gente fala, puxa a orelha, e com Maria não é diferente. Nossa Senhora tem sido muito generosa comigo. Deus é muito generoso, ama-nos de uma maneira assim que a gente não merece tanto. Às vezes, eu me pego assim pensando: ‘Senhor, eu não mereço tanto, mas te amo muito também’ e para Maria a mesma coisa: ‘Sempre, sempre, sempre eu quero pegar na sua mão como filha e como mãe’. Quando meu filho faleceu no dia 29 de junho de 2009 - eu sou Ministra de Eucaristia atuante - eu o devolvi para Deus: ‘Senhor, tome em teus braços esse que um dia o Senhor colocou no meu ventre, e hoje estou te devolvendo.

Maria me ensina a ser forte, me ensina a ter a sua força. Eu não cheguei a tanto como você, que viu o seu filho morto, despedaçado, pegou-o nos braços, aquele que você gerou para Deus’. E eu não vi o meu, morto ali no asfalto, eu só vi o sangue. E todo sangue derramado eu entreguei pelo sangue de Jesus, e disse para Ela: ‘Tome em teus braços esse que você me deu para cuidar também como mãe. E Senhor, se eu não cuidei direito, me perdoa, se ele pecou, muitas vezes, a falha foi minha; eu não soube ensinar tão bem como Ela ensinou seu filho Jesus’. Eu entendi que gerei para Deus, eu não gerei para o mundo. Eles estão no mundo, mas vão voltar para Deus. Eu os coloquei no mundo e Jesus os resgata. Por quem ele veio? Por Maria, assim como todos os filhos, todos nós. E é desse amor, dessa proteção, desse colo de mãe, que eu sinto muita necessidade. Chorei durante a viagem porque já começou uma cura e libertação ali, um momento de oração ali, e ali eu já comecei a entregar. E percebi nessa viagem e hoje chegando aqui que, na verdade, eu preciso me libertar de muita coisa que eu ainda sou apegada no mundo. Eu sou viúva há três anos, sou consagrada a Nosso Senhor Jesus Cristo e a Virgem Maria, então, não caso, fiz todos os votos normais de uma consagrada. Amor a Deus acima de tudo. E peço todos os dias para Maria me ensinar a amar do jeito que Ela ama. O amor da Mãe é incondicional.”

Sob o manto da Mãe - Celina Silveira
Sob o manto da Mãe - Celina Silveira

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Por Redação, em TV Aparecida

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